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terça-feira, 30 de agosto de 2011

O seu gato não te deixa dormir?



O seres humanos são dorminhocos moderados. Dormem uma média de 7 horas e meia por noite. Algumas abordagens evolucionistas defendem que o número total de horas de sono de que cada espécie está directamente relacionada com o tempo de que necessitava para caçar, matar e comer as suas presas. Daí que, em tempos remotos, o ser humano devia precisar de cerca de 17 horas para caçar e trazer o "jantar para casa".

Se viver até aos 75 anos, vai passar 25 anos da sua vida a dormir. Quando as pessoas não conseguem adormecer diz-se que sofrem de insónia. A insónia pode consistir em dificuldade em adormecer ou em acordar com frequência durante a noite.

Uma das coisas que mais afecta o nosso ciclo de sono são os ritmos circadianos, os ciclos de mudanças psicológicas e físicas que os seres humanos, e uma grande parte da natureza, sofrem ao longo de 24 horas do dia. O mais notável ciclo dentro das 24 horas é o ciclo do sono. Quando não conseguimos dormir bem durante algum tempo, passamos a sofrer do síndroma conhecido como "privação do sono" - uma coisa que muitas pessoas que têm gatos conhecem bem. Se formos privados do sono com frequência, começamos a experimentar sintomas tais como fadiga, falhas de memória, má coordenação muscular e mesmo alucinações.

Um cenário vivido por muitas pessoas que têm gatos é a propensão que estes têm para saltar ou miar durante a noite, acordando os seus donos. Parte do problema é que os gatos e as pessoas estão em ciclos opostos do ritmo circadiano. Este problema leva a que o dono venha eventualmente a sofrer de insónia, ou seja, passa a acordar com frequência durante a noite.

Muitos dos nossos "Miaus/Ninja" dormem durante todo o dia e levantam-se à noite para pular, saltar, miar e explorar a casa toda quando a família dorme. Se este hábito resulta muito bem com os gatos bravos, com um gato doméstico o caso muda de figura. Os donos quase enlouquecem de sono.

Para além disso, como os gatos, bravos ou domésticos, são caçadores mais eficientes que os seres humanos, dormem muito mais, necessitando apenas de curtos períodos durante a noite para um "snack" ligeiro, por exemplo, um ratito extraviado. Esta é uma outra diferença da espécie que pode ser muito divertida para o gato, mas à qual os seres humanos não acham graça nenhuma, até porque os faz perder horas de sono incontáveis.

Se o seu gato tem o péssimo hábito de o acordar durante a noite, aqui vão algumas sugestões para corrigir a situação:

- Deve começar por "reeducar" os ritmos circadianos do seu bichano, para que ele, não durma de dia e brinque à noite.

- Peça a um amigo ou arranje alguém que fique com o gato e brinque com ele ("aeróbica" para gatos). Qualquer pai de uma criança pequena sabe quanto é importante espaçar adequadamente as sonecas do bébé.

- Se o seu gato tem o hábito de miar quando você está a tentar adormecer brinque com ele e canse-o antes de ir para a cama. Imediatamente antes da hora de deitar brinque com ele durante cerca de 30 minutos e dê-lhe alguns brinquedos próprios para gato. Assim, ele manter-se-á ocupado até chegar a hora de ir para a cama.

Por vezes esta sessão de ginástica, que é um exercício de condicionamento, antes de dormir, tem de ser complementada com dormidas confinadas à lavandaria ou casa de banho durante duas a oito semanas. A clausura destina-se a "extinguir" no seu gato o impulso de ir para o seu quarto exercitar as suas capacidades atléticas. Se seguir este conselho, assegure-se de que lhe deixa água e a areia higiénica em lados opostos da sala. Atire para o chão uma toalha ou um bocado de tecido que tenha o seu cheiro. Isto vai redireccionar o seu gato para objectos adequados às suas brincadeiras e, lentamente, alterar o seu ciclo de actividade dia/noite, para além de reduzir a sua ansiedade.

Obviamente que cada caso é um caso e o comportamento varia de animal para animal.
No entanto, se implementar estas medidas consistentemente durante quatro a doze semanas, verá que o seu gato vai deixar de explorar a casa ou falar consigo durante a noite e que o seu padrão de sono vai voltar ao normal.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como ensinar ao meu cão a não ter medo de fogos?



Se o cão ou o gato for filhote, é melhor distraí-lo com brinquedos e bolinhas. É possível ainda tirar o medo do cão. Isso deve ser feito com acompanhamento de um profissional. A técnica se baseia em cds com sons de fogos, que aumenta o volume gradualmente. Junto disso, são usados brinquedos e comidas, uma espécie de prêmio pela coragem, que se torna rotineira.

O Ribeirão Preto Online listou cinco cuidados para tornar os jogos do Brasil mais agradáveis para os cães, confira:

- Não deixe o animal preso na coleira, com o medo ele pode se enforcar e, nas próximas vezes, ficar com mais medo ainda.

- Não deixe janelas e portas abertas. Fugas são comuns no momento dos fogos e o perigo na rua é bem maior.

- E preciso acalmá-lo, com ajuda de um veterinário, é possível usar de homeopatia e acupuntura para isso. Brinquedos e carinho são fundamentais.

- Alguns veterinários recomendam que se o medo for grande, pode-se tampar os ouvidos do cão com um chumaço de algodão, porém, os animais podem estranhar o tampão.

- Para distraí-lo, você pode colocá-lo em um local seguro, com a luz acesa e a televisão ou rádio ligado (não muito alto) para abafar o som das comemorações.

domingo, 28 de agosto de 2011

Pit Bul é Agrecivo ou Dócil ?



Pit Bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cães, incluindo (mas não se limitando) ao American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier, e os cruzamentos entre essas raças. Costuma-se usar o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull Terrier.
As características essenciais do American Pit Bull Terrier (APBT), segundo o Padrão Oficial da Raça, são a resistência e a auto-confiança. A raça gosta de agradar e é cheia de entusiasmo. O APBT é um excelente cão de companhia e é notável o seu amor por crianças. Pode ter o focinho reto ou curvo, predominando o primeiro.

Pelo fato de a maioria dos APBTs apresentarem certo nível de agressividade contra outros cães, bem como pelo fato de o seu físico ser poderoso, a raça necessita de proprietários que os sociabilizem cuidadosamente e que treinem para obediência os seus cães. São cães com um alto nível de energia, não devendo assim ficarem presos num espaço pequeno, muito menos em correntes.

A agilidade da raça torna-a num dos mais capazes caninos, portanto um muro alto é necessário para a raça. O APBT não é a melhor escolha para os que procuram cães de guarda por ser extremamente amigável mesmo com desconhecidos. Comportamento agressivo para com o ser humano não é característico da raça, portanto isso é extremamente indesejável. A raça sai-se muito bem em eventos e exposições pelo seu alto grau de inteligência e pela sua vontade de trabalhar.

O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças e merecedores de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.

Assim como há criminosos criando Pit Bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de APBT. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.

Como resultado, o termo Pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo dez toneladas de pressão, e não poderiam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada, que sua caixa craniana é menor que seu cérebro, fazendo com que ele tenha muitas dores de cabeça e ataque até seus donos (mesma lenda que foi usada na época dos Dobermann), ou que é um cão criado em laboratório, com uma substância injetada para ficar louco e agressivo.

O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem Pit Bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tiver um Pit Bull.

Na verdade, o Pit Bull é um cão inteligente, e muitos de seus exemplares são obedientes; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos de cães que servem de guias para cegos e já são usados como cães de terapia em hospitais e clínicas para ajudarem crianças deficientes.

Assim como outros cães, Pit Bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho, no caso do Pit Bull, essa agressividade é tida como normal, visto ser um cão criado para rinhas. Como já dito, devem ser sociabilizados desde filhotes com todos os tipos de pessoas, desde crianças a idosos, pois como todo cão, podem estranhar uma criança se nunca tiverem visto uma.

sábado, 27 de agosto de 2011

Você está preparado para ter um cão?


Muitas pessoas acreditam que ter um cão é algo muito simples, que não requer grande dedicação...Ledo engano.
Além daquela carinha linda de filhote, há muito mais incluído no "pacote" ao se adquirir um cãozinho. Um cãozinho é alguém que participará da família por longos anos (doze, quinze anos, às vezes mais...), portanto, é preciso que se avalie com muito cuidado se devemos ou não assumir essa responsabilidade.
Aquele lindo e ágil filhotinho vai se tornar um cão adulto (talvez sem o mesmo charme infantil) e depois um velhinho que vai requerer cuidados redobrados, principalmente com a saúde. O dono deve estar presente e dar carinho ao cãozinho em todas as fases de sua vida. Alguém que dedicou a vida a ser seu companheiro fiel não poderá jamais ser desprezado no final da vida, justamente quando mais precisará de você.
Como tudo na vida, ter um cão pode proporcionar enormes alegrias e muitos momentos felizes, mas também grandes custos – não apenas financeiros.
Os benefícios são inúmeros: eles são as criaturas mais fiéis que um ser humano pode ter ao seu lado. Estão sempre prontos a dar carinho, fazer companhia e jamais mentem para seus donos: são sempre sinceros em todas as emoções que expressam.
No entanto, algumas pessoas não estão preparadas para ter um cão, assim como outras não estão preparadas para ter um filho... A comparação não é exagerada: um cão exige quase tantas responsabilidades quanto uma criança!

LEMBRE-SE: as crianças crescem e se tornam independentes. O cãozinho é alguém que sempre dependerá de você e que espera receber cuidados e carinho incondicionais.
Por isso, antes de se decidir a ter um cão pense muito bem nos vários aspectos de sua vida que poderão ser alterados com a presença desse membro especial da família. Selecionamos abaixo vários itens que devem ser levados em conta.

A adaptação do filhote exige muita paciência: você tem?

O cãozinho precisará começar a ser educado assim que chegar na nova casa. Este processo requer paciência e tempo.

O filhote é como uma criança que deve aprender desde cedo o que é certo e o que é errado. Se ele não for bem educado no início pode se tornar um adulto inconveniente.

Mas, por mais que se ensine, ele irá "aprontar algumas artes" quando bebê, afinal, ninguém nasce sabendo o que é certo ou errado.

Não relegue aos outros a educação do filhote. Ele deve aprender a obedecer o dono. Se possível adquira o filhote quando estiver de férias para ter mais tempo de convivência com ele durante o processo de adaptação.

Ele precisará aprender onde fazer suas necessidades e, com certeza, vai errar nas primeiras vezes e você terá de arcar com o risco das tentativas frustadas do filhote: não espere que seu tapete jamais será maculado: é pedir demais.

Ele irá roer objetos e deve ser corrigido com firmeza, mas, sem agressão. Com certeza fará muitas artes enquanto bebê e exigirá muita paciência dos donos.

Também como a criança, o filhote tende a levar tudo à boca devido à troca da dentição. Algumas raças, além dessa necessidade natural, tem personalidade mais forte e usam este tipo de atitude para testar a liderança do dono.

Cão e casa arrumada: esta combinação raramente dá certo

Se você for do tipo que adora a casa toda arrumadinha, esqueça: o cãozinho espalhará brinquedos, fagulhas de ossinhos de couro, fará xixi em lugar errado até aprender o local correto, roerá alguns móveis e poderá rasgar seu tapete.

Além disso, fatalmente soltará pêlos pela casa: não existe cão que não solta pêlos. Não são apenas os cães de pêlo longo que deixam seus pelinhos por onde andam, os de pêlo curto também soltam e muito!

Se você estiver pensando em deixar seu cãozinho isolado no quintal para evitar os problemas acima descritos, então, para que ter um cão?

O cão deve participar da vida da família

É essencial que o cão participe da vida dos donos, inclusive dos passeios. Os cães não requerem apenas água e ração: como todo ser vivo precisam de atenção e de carinho. Mesmo quando o cão é grande demais para ficar dentro de casa, é necessário que o dono dedique tempo a ele. Tempo para brincar com ele, passear, enfim, para divertirem-se juntos.

Quem tem um cão isolado no quintal, que mal o vê e que apenas dirige-se a ele para repreendê-lo quando ele está chorando e pedindo companhia, JAMAIS deveria ter tido a idéia de ter um animalzinho! E, para tentar reparar o mal, deve procurar urgentemente uma outra família que possa lhe dar a atenção que merece e realocá-lo. Ter um cão como "enfeite" é uma das piores atitudes de egoísmo que um ser humano pode apresentar!

NUNCA ABANDONE UM CÃOZINHO NA RUA! Se a adaptação não deu certo, procure alguém para doá-lo!

Saúde e gastos

Para que seu cãozinho seja saudável é imprescindível que se faça visitas regulares ao veterinário para manter as vacinas em dia, verificar a vermifugação e fazer os exames de rotina.

Muitos têm problemas de tártaro nos dentes e a remoção é um gasto bem salgado.

Imprevistos acontecem como com qualquer ser vivo, portanto, é sempre adequado ter uma reserva para cuidar da saúde de seu amigão.

A alimentação também é um ponto fundamental: muitos cães são alérgicos a uma ou outra marca de ração e, com certeza, a melhor alimentação é também a mais cara. Enfim, NÃO É BARATO TER UM CÃO.

Filhote de presente a uma criança: cuidado!

Ninguém discute o fato de que o cão é um ótimo companheiro para as brincadeiras infantis e que pode se revelar o melhor amigo da criança. Mas, algumas precauções devem ser tomados para que essa parceria dê certo.

CUIDADO ao dar filhotinhos de presente para uma criança!

As crianças (salvo raras exceções) NÃO cuidarão do cão. Quem cuida do animalzinho são os adultos. Além disso, ela não tem poder de comando para educar um filhote, pois, ela própria ainda está sendo educada.

Um cãozinho que é relegado exclusivamente aos cuidados infantis passará privações e poderá ser um adulto muito mal- educado.

Se você decidir ter um cão em casa conscientize-se de que toda a responsabilidade por seu bem-estar - alimentação, idas ao veterinários, passeios diários, limpeza das necessidades – é sua. Seu filho que está na infância ou adolescência não vai se ocupar dessas tarefas, por mais que ele lhe jure que fará tudo isso diante do filhotinho na vitrine do petshop.

Outro item importante: JAMAIS DÊ UM CÃO DE PRESENTE PARA A CRIANÇA DE UM AMIGO OU PARENTE SEM QUE SEUS PAIS TENHAM SIDO CONSULTADOS ANTES E TENHAM ABSOLUTA CONSCIÊNCIA DO QUE É TER UM CÃO! Além de poder gerar uma situação extremamente desconfortável para si mesmo, você poderá estar selando o destino do cãozinho como mais um sofredor em mãos erradas!

Por mais que uma criança queira um cão, sabemos que elas tendem a encarar o animalzinho como um brinquedo. Mas, ele não é uma bicicleta ou boneca que se encosta quando em um canto da casa: é um SER VIVO. O cão requer carinho, atenção, espaço, faz, xixi e cocô e tem seu próprio temperamento. A criança não pode colocá-lo no armário quando enjoar dele.

Outro ponto fundamental é ensinar a criança como tratar o animal: jamais deixe que o machuque, que o puxe pelo rabo ou pelas orelhas. É essencial que a criança tenha consciência de que o animal sente dor e deve ser repreendida imediatamente se vier a machucá-lo.

Férias: já pensou onde deixará o cãozinho?

Outro item a ser pensado é: onde deixar o cãozinho nas FÉRIAS? É, todos nós uma hora ou outra precisamos viajar. Você tem com quem deixar o cão? Vai se dispor a gastar dinheiro com as diárias de hotéizinhos para cães? Deixar um cão sozinho no quintal por vários dias é uma CRUELDADE.

Compra de filhote por impulso: grande chances de dar errado

JAMAIS COMPRE UM CÃO POR IMPULSO: o cão não é uma roupa que pode ser trocada se ficar grande ou pequena demais. Aquela linda bolinha de pêlos que você está vendo na vitrine da loja pode ser um São Bernardo ou um Sheepdog. Você sabe o tamanho destes cães quando adultos?

Antes de se comprar um cão é preciso fazer um grande trabalho de PESQUISA SOBRE A RAÇA mais adequada ao seu temperamento, estilo de vida, espaço, disponibilidade de tempo e de recursos.

Qual a raça mais adequada para você?

Mesmo que você tenha se encantado com o filme "Beethoven" não compre um São Bernardo se você mora num apartamento de 50 metros quadrados. Já imaginou o transtorno para você e para seu cão?

O exemplo pode ter sido exagerado, mas, há casos mais sutis que podem ser citados. Não é só o tamanho de um cão que tem de ser avaliado, mas, também (e principalmente) sua personalidade, seu temperamento.

Um teckel (o popular "cofap") por exemplo, é um cão pequeno e que pode se adaptar tranquilamente a viver em um apartamento, mas, ele tem a personalidade extremamente forte e pode fugir ao seu controle e se tornar insuportável se não souber educá-lo. Você prefere um cão com personalidade forte ou prefere um mais quietinho e acomodado? Avalie bem antes de tomar a decisão.

Tudo isto pode ser descoberto ao pesquisar o padrão da raça, a história da mesma. Ao saber para que cada cão era utilizado desde os primórdios da raça, você poderá ter boas dicas de seu comportamento e personalidade e saber se ele é ou não o companheiro mais adequado para você.

CONVERSE COM VETERINÁRIOS, CRIADORES, VÁ A EXPOSIÇÕES: PESQUISE TUDO SOBRE AS RAÇAS QUE TEM EM MENTE. Muitas vezes é melhor mudar de idéia e optar por uma raça diferente da que se imaginava no início.

Você está pronto(a) para ter um cão?

Você acha que pode lidar com todas as questões levantadas acima? Conseguiu se imaginar nas situações descritas, encontrou saída para todas elas e está louco para ter um cãozinho? Então você parece um ótimo candidato a "pai" ou "mãe" de um canino!

Bem, se você está mesmo decidido, prossigamos... é hora de escolher o filhote

Texto: Rosimara Donadio

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Carinho para os Gatos



As pessoas pensam que o gato é um animal que é muito preguiçoso e que não gosta de brincar e que só quer dormir,mas não é bem assim,os gatos são muito inteligentes e brincalhões e sempre que você quiser brincar com ele pode ter certeza que ele vai querer brincar com você.

Devemos estimular desde pequeno o gato a ser um animal brincalhão,mas a maioria das pessoas não brincam muito com eles pensando que não será correspondido,mas essa resposta virá.Pode não ser imadiata mas depois de um certo treinamento vai começar a dar certo.

Então nunca pense que o seu gato é preguiçoso e trate-o bem e estimule-o a ser bem brincalhão.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Agressividade



Para tratarmos da agressividade, é fundamental descobrir o porquê da agressão. Os motivos mais comuns são: a agressão por dominância e a agressão por medo. A agressão por dominância acontece quando damos liberdade demais para o peludo, através de mimos e regalias 24 horas. Já falamos sobre hierarquia, então, se ele recebe tudo de graça, se sente o líder da matilha.

Ele fica lindo deitado no sofá e vendo TV, mas vai algum "subalterno" tentar tirá-lo de lá... Ou que tal contrariar o chefe? Tente tirar um brinquedo da boca dele ou incomodá-lo durante as refeições... Sinta-se satisfeito se você continuar com cinco dedos em cada mão.

A agressão por dominância vai desde um simples rosnado, um levantar de lábios deixando os dentes à mostra, até um ataque real. Como diz minha mestra Cláudia Pizzolatto, o cachorro não pode sequer pensar que pode rosnar para o dono.

Nestas situações, o tratamento é doloroso para os donos, mas quando bem feito pode transformar seu monstro peludo num grande amigo. Você tem simplesmente que mostrar a ele que quem manda é você. A partir de agora as regalias são cortadas, para ele entender que o dono da situação é você. Quando um cão dominante coloca a cabeça dele embaixo da sua mão, ele não está pedindo carinho, mas sim exigindo. Ele só vai receber carinho após aceitar algum comando (por exemplo, "senta").

Um passo importante está relacionado à refeição. O líder da matilha é o dono da comida (entre outras coisas). Ele não pode ter comida 24 horas. O ideal é que você coloque a ração dele no prato, deixe numa altura que ele não alcance e vá comer (se não for horário da sua refeição, pegue uma fruta ou qualquer coisa na geladeira e coma). Ele só vai ter acesso à comida DEPOIS que você comer. Coloque o prato dele no lugar e, se ele não comer em 20 minutos, tire a comida e só o alimente na próxima refeição (não se preocupe, ele pode ficar até 5 dias sem comer). Se ele estiver comendo e passar 20 minutos, espere ele acabar. Tire o prato se ele não mostrar interesse nesse tempo.

Brinquedos, petiscos, carinho, tudo que ele adora, ele só vai ter acesso depois do seu comando.


Bem, quando a agressão é por medo, o ideal é mostrar para ele que não existe razão para isso. O problema é que fazemos isso da maneira errada. Se ele tem medo de trovão, a tendência do dono é acariciar o animal quando tem barulho. Fazendo isso você está estimulando o medo dele. O certo é, nessas horas, mostrar que isso é normal e a vida continua. Pegue a bola dele e jogue, brinque fazendo com que ele esqueça do barulho.

Faça tudo com o animal em pequenas doses. Faça ele se aproximar do objeto do medo de uma maneira calma, com recompensa. Não o coloque numa situação de estresse, senão o medo acaba aumentando.

domingo, 21 de agosto de 2011

Vacinas e suas importâncias



Se o seu cão ou gato não está com a carteirinha de vacinas em dia,está na hora de mudar isso.Quando o seu cão ou seu gato está vacinado ele fica protegido da maioria das doenças e isso é bom para ele,que vai estar sempre sadio e feliz e para você que não vai precisar ficar se preocupando com a saúde so seu companheiro.

As vacinas são imortantes para o sistema imunológico do seu pet que vai fazer com que ele fique mais resistente a vários tipos de doenças que podem deixar sequelas ou trazê-lo até a óbito,e eu imagino que você não quer perder o seu amigão não é mesmo?

As campanhas de vacinas são feitas várias vezes no ano em todos os estados do Brasil.A principal delas é para o controle de zoonoses que para quem não conhece bem é a vacina contra raiva.A partir dos 30 dias de vida você deve dar vermífugo ao seu filhote.
Aos 2 meses primeira dose da déctupla
Aos 3 meses segunda dose da déctupla
Aos 4 meses terceira dose da déctupla e raiva(dose única)

Se você tiver um cão e ele viver no quintal da sua casa quando ele fizer 6 meses de idade deve tomar uma vacina contra Leptospirose.

Já para o seu gato o veterinário vai analizar qual a melhor vacina pode dar-lhe.São três as mais comuns:

A tríplice:

Panleucopenia
Os sintomas da doença estão relacionados com o sistema digestivo

Rinotraqueíte
Vacina contra Herpesvírus

Calicivirose
Vacina contra o Calicivírus

Quádrupla:

Panleucopenia

Rinotraqueíte

Calicivirose

Clamidiose
É uma zoonose (doença transmissível ao ser humano) responsável por conjuntivite e sintomas respiratórios suaves nos gatos.

Quintupla:

Panleucopenia

Rinotraqueíte

Calicivirose

Clamidiose

Leucemia Felina
É causada por um vírus responsável pelo aparecimento de tumores e queda de resistência do sistema de defesa do organismo, tornando-os sujeitos a doenças oportunistas.

sábado, 20 de agosto de 2011

A pelo par meus seguidores

Olá tudo bem eu peço a todos que segui o meu blog para visitar este blog onde fala de jesus nosso amado e senhor onde voçê pode deixar suas opinioes e pedidos de oraçoes saber mais dos santos e tambem saber um pouco do pe reginaldo manzotti todos os dias na radio veja o daion de cada cidade   obg por sua atençoes    http://jesuseternosempre.blogspot.com/

A relação amorosa entre você e seu cão

Ola tudo bem eu quero deixar uma mensagem sobre o amor para com seu animal
eu pergunto o que é amar um animal? o que voçê faz pelo seu anaimal quando ele está doente voçê consegue indentificar quando ele está doente querendo passear ou fazer suas nessesidades? voçê já indentificou que seu animal pode estar nessesitando agora da sua ajuda de um banho ou um abraço?

Passe mais tempo com o seu cão,ele pode estar precisando de você!

pense nisso

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Como controlar pulgas e carrapatos



Basta ser cachorro para em algum momento da vida ter estes incômodos parasitas. Controlá-los, às vezes, exige perseverança. Carrapatos não nascem no corpo do animal. Nascem no chão e sobem.

Um ou outro carrapato pode aparecer ocasionalmente, mas quando aparecem muitos, é sinal que as condições de higiene não estão adequadas. Não necessariamente sujeira, mas pode existir um local inadequado, cheio de esconderijos ou entulhos onde estes parasitas encontram refúgio e procriam, infestando seu animalzinho e o local que ele vive, ou seja, sua casa.

As pulgas também têm sua fase jovem no chão, subindo ao corpo depois. Estudos dizem que para cada cinco pulgas no corpo de um cão, outras 95 estão no chão, na casinha, caminha ou roupinhas, em fase de ovo ou larva. Por isso, acabar com estes insetos é complicado. Precisa ter perseverança.

Os tratamentos têm de acabar com os parasitas que estão no corpo e com os que estão no chão. Normalmente, é necessário mais de um medicamento. Para aplicar diretamente sobre os animais existem alguns produtos sprays ou top spot (bisnaga para aplicar no dorso), que ajudam a eliminar as pulgas e são receitados conforme a idade e o peso. Quanto ao ambiente, pode ser aplicado um tipo de produto diluído em água, normalmente vendidos em aviculturas.

Alguns balconistas, quando o problema são os carrapatos, sugerem aplicar produtos como o Butox, direto sobre o animal. Pode dar certo, mas podem ocorrer casos de intoxicações que podem levar à morte, portanto, siga apenas orientações de veterinários.

Colocar remédio uma só vez resolve? Não. Estes tratamentos eliminam 90% das pulgas e carrapatos na hora e têm um efeito residual por mais algumas semanas. Depois de no máximo um mês, você deve fazer nova aplicação e assim sucessivamente.

Banhos com xampus antipulgas também ajudam no controle. Ou seja, não existe aquele tiro certeiro que acaba com pulgas e carrapatos de uma vez por todas. Tem de fazer um pouquinho de cada coisa e ir controlando.

Animais que nunca saem de casa podem ficar anos sem pegar pulgas e carrapatos, já os que saem frequentemente correm mais riscos de desenvolver esses parasitas.

Apartamentos são mais protegidos do que casas com quintais, e até mesmo as clínicas e pet shops podem ser locais para se pegar uma pulguinha.

Gatos saudáveis não costumam ter pulgas, pois fazem uma higiene criteriosa, lambendo-se todo dia. Já os gatinhos que, por qualquer motivo ficam doentes, relaxam na limpeza do corpo e as pulgas acabam aparecendo.

É importante saber que carrapatos são transmissores de doenças graves aos cães e às pessoas, por isso devem ser controlados com atenção. Pulgas são responsáveis pela transmissão de um parasita intestinal, chamado Dipylidium caninum, portanto, quando fizer o tratamento contra as pulgas é bom vermifugar o animal também.

Outra questão relevante neste caso é que muitas pulgas e carrapatos podem estar associados a muitos cães ou gatos no mesmo ambiente. Caso isso aconteça, sempre que for tratar um deles contra pulgas e carrapatos, trate todos os animais se não a infestação não acaba nunca.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As Fases da Vida de um Cão



Filhote

Cuide dele com carinho e atenção.
Muito curiosos, nesta fase os cães estão começando a conhecer o mundo, as coisas e as pessoas através do olfato. Extremamente brincalhões, eles estão cheios de energia! Brinque com seu animal e participe de suas descobertas.

Pequenos e frágeis, os filhotes são suscetíveis a um grande número de parasitas e precisam de cuidados especiais para proporcionar uma relação saudável entre você e seu amigo. É importante também conhecer sobre os prazos de Vacinação adequados e os tipos de vacina que o seu filhote necessitará. Consulte sempre um Médico Veterinário.

Alimentação:

O período de amamentação é fundamental. Depois, a melhor opção é ração para filhotes. Não dê a sua comida, pois os animais têm carências nutricionais diferentes das nossas!

Dicas: Assim que você comprar, ganhar ou adotar um filhote convém levá-lo ao Médico Veterinário para uma avaliação geral. Enquanto seu cão não estiver com as vacinas em dia, cuide para que ele entre em contato apenas com animais saudáveis.

Jovens

Um amigo animado e companheiro.

Nesta fase, os cães estão mais ativos e tudo é motivo para uma boa brincadeira. A prática de esportes, como Agility, é uma boa opção para gastar a energia.

Nesta fase o animal quer desbravar o mundo e descobrir novidades como outros cães e pessoas. Tamanha curiosidade traz uma possibilidade maior de fugirem e/ou se perderem. A educação e o adestramento do cão adolescente são muito importantes para que a relação com a família seja saudável e divertida.

Alimentação

Nossos amigos precisam de uma ração balanceada específica para sua faixa etária. Não dê restos de comida!

Adultos

Nesta etapa, o cão se comporta com mais seriedade e cumplicidade com seu dono. Ele se torna um amigo perfeito para todos os momentos, proporcionando proteção e alegria para a família.

Bastante afetuoso, nosso amigo já está mais experiente em relação ao mundo. Gosta de se exercitar e é muito importante praticar alguma atividade física, como por exemplo, o Agility.

Alimentação

Alimente-o com ração indicada para sua faixa etária e controle o peso de seu amigo, para ele não sofrer de obesidade.

Idosos

O bom e velho companheiro. Os cães com mais idade são companheiros, fiéis e de um amor incondicional. A idade deixa o cão mais calmo e menos ágil, porém o sentimento que ele tem por nós é ainda maior.

Mesmo mais calmo, nosso amigo ainda precisa brincar e se exercitar. Não deixe de estimulá-lo.

Alimentação

A melhor opção é a ração sênior.

SAÚDE EM TODAS AS FASES DA VIDA!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Seu cão pula demais? Tá na hora de parar



Pode ser um encontrão de uma raça alegre e gigante ou o balé nas patas traseiras das raças pequenas: pular é uma característica e um problema universal do mundo canino. Não há duvidas de que esse comportamento é uma graça nos filhotes, mas à medida em que o filhote cresce, especialmente se é um cão grande, o que era antes engraçadinho pode ficar perigoso. Você pode não ligar para esse cumprimento de corpo inteiro, mas a primeira vez em que sua sobrinha de 2 anos ou sua tia de 87 anos forem abraçadas ao cruzar a porta de entrada, você vai mudar de idéia.

Na verdade, mesmo que pular possa ser um comportamento solícito e amigável, é mais freqüentemente um lance de dominância. Especialmente entre os cães adultos, um subordinado nunca pensaria em colocar suas patas no corpo de um dominante. Então, o cumprimento excitado que mais parece uma bola de canhão e que faz você se sentir tão amado pode na verdade ser seu cachorro dizendo "Você voltou! Tudo bem, mas não esqueça quem manda aqui." Você pode responder de duas maneiras: ensine seu cachorro que pular espontaneamente não é aceitável e adestre ele para pular somente ao seu comando.

Para corrigir um cumprimento excessivamente físico, aja da mesma maneira relaxada e tranqüila com que quer que ele reaja. Quando chegar em casa, não entre correndo chamando seu cachorro. Ao invés disso, faça dos cumprimentos uma parte da rotina e não um evento especial. Entre, pendure seu casaco e chaves e depois, cumprimente o cachorro com calma, longe da porta de entrada. Se om cachorro tentar pular, saia de perto e não dê a mínima atenção a ele. Assim como as crianças, os cachorros adoram ser notados, não importa se por bom ou mau comportamento. Gritar ou imobilizar seu cachorro no chão só vai deixá-lo mais empolgado. Então, evite qualquer tipo de reforço de seu comportamento, seja verbal ou físico. Quando ele aprender que você não quer que ele pule, ensine-o a sentar quando você chega em casa. Se você recompensar esse comportamento com elogios ou petiscos, seu cão vai logo aprender que acontecem coisas boas quando ele senta e espera.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Linguagem Canina



Ele está latindo: Da mesma forma que você se expressa de diferentes maneiras, os cães têm vários tipos de latidos. Basicamente, pode expressar três coisas: um pedido, um aviso e a ameaça de ataque.
Quando os latidos têm intervalos longos, do tipo "au......au......au", com uns 15 segundos entre os latidos, é porque seu cão está pedindo algo, como água, comida ou quer dar uma voltinha. Pode ser ainda que ele simplesmente queira que você abra a porta para ele entrar ou sair. Neste caso é provável que depois de latir ele corra e fique parado em frente a porta.
O latido, de alerta ou de advertência é dado sempre que um estranho se aproxima e você pode conferir de vez se ele abaixar um pouco as orelhas, franzindo o nariz às vezes rosnando. Outro bom indicativo é reparar se os pêlos das costas estão eriçados. O latido tem intervalos menores entre um e outro, mais ou menos uns 3 segundos.
Agora, se ele disparar a latir como um doido, praticamente sem parar, é latido de ataque: ele quer defender seu território, ou o dono, sua comida ou até mesmo sua fêmea. A cara fica toda franzida, os dentes á mostra, as orelhas abaixadas para trás e ele pode avançar e recuar, pronto para morder.

Ele resmunga: O cão fica resmungando quando é deixado de lado. É praticamente um queixume, quase como se ele quisesse chorar. Se depois de resmungar ele não for atendido, é fatal que comece a latir.

Voltinhas em círculo e arranhões antes de dormir: Esse é um hábito herdado da vida selvagem, pois o cão precisava afofar a terra onde dormia. As voltas orientam a direção, norte ou sul.

Uma lambidinha: É um beijão em você, só que mais molhado. Trata-se da maior demonstração de afeto de um cão, especialmente quando lamber seu rosto e suas mãos, que são partes mais descobertas e, em geral, que estão em maior contato com o cão.

Balança o rabinho : Se a cauda estiver na posição normal, ele está hiper-contente. Se estiver entre as pernas, acuda porque seu cachorro está pedindo socorro. Cães habituados a fazer as necessidades fora de casa podem exibir esse jeitinho, porque estão "apertados".


Ele começou a uivar: No cio, quando os cães ficam separados das fêmeas, os machos põem a boca no trombone. Em grupo, também fazem isso. É uma herança dos antepassados. Pode ser ainda que o cão esteja uivando de fome ou de solidão, por isso, dê uma olhadinha nele e no seu prato.

Uma cutucada com o focinho: Ele só quer chamar sua atenção! Provavelmente, vai mostrar uns olhinhos bem pidões, de quem quer alguma guloseima, dar um passeio ou mesmo uns afagos na cabeça. A cutucada também pode vir acompanhada de uma patada rápida; este sim é um sinal evidente de "ei, olhe para mim!"

Cheira o rabo dos outros cães: Ele está cumprimentando outro animal da espécie canina. Funciona como "olá, amigo!" O cão identifica o outro através de um odor individual exalado pela glândula ad'anal, que existe na região.

Raspa a terra ou grama cobrindo as fezes: Segundo uma das teorias, o cão estaria fazendo um controle sanitário, pois encobre as fezes para que outro animal não se contamine com verminose ou outras doenças. Outra corrente acredita que o cão tem este comportamento devido a hábitos adquiridos no passado, quando precisava camuflar seus rastros, para evitar confrontos com possíveis inimigos.


Barriguinha para o alto: É o sinal de que "se entrega todo para você". Numa briga, por exemplo, quando o cão vira de barriga para cima é porque entregou os pontos. Nas brincadeiras, seu cão pode ficar nessa posição, que é uma forma bem legal de lhe agradar, mostra que você é mesmo o dono e que quer carinho.

Esconde objetos: É um comportamento herdado da vida selvagem, quando o cão estocava sob a terra a comida excedente, prevendo tempos de escassez. O costume se manteve e seu cão pode fazer também tocas ao ar livre, quando possível, ou procurar cantos escuros da casa, levando para lá todos seus objetos e brinquedos preferidos.

Esfrega, esfrega: Em geral, é uma brincadeira, um pedido de carinho. Se ele deitar no chão, com as patas para cima, não resista e divirtam-se juntos. Se ele ficar passando no meio das suas pernas, feito um gato, é vontade de ser acarinhado.

Ele fez cocô ou xixi nas suas coisas: Xixi nos cantos da casa é coisa de cachorro marcando seu território. Mas se andou sujando as suas coisas, em cima da cama, nos livros, é porque está de mal com você e deixa bem claro! Outra forma de demonstrar zanga canina pode ser despedaçando coisas suas. Nos filhotes, essa é uma atitude comum, mas aí é coisa de infância e basta falar num tem enérgico que eles se aquietam.

Ele persegue gatos: O cão vê os gatos mais como um divertimento do que como uma possível refeição. Estes animais despertam os instintos predatórios e inatos do cão, pois são pequenos, peludos, rápidos e estão sempre prontos a fugir. O cão consegue distinguir perfeitamente os diferentes gatos, e por isso pode conviver muito bem com o gato da família. É muito comum, por exemplo, que o cão persiga um gato estranho no quintal e depois se deite ao lado do gato da casa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cuidados com o gato filhote



Você acaba de adquirir um gatinho lindo que vai lhe fazer companhia durante muitos anos e para que essa relação seja maravilhosa, é importante saber quais as necessidades e os cuidados que seu gato vai exigir durante os primeiros meses de vida. Segue aqui um guia com dicas de alimentação e manejo que será útil para que você entenda melhor o seu gato e estabeleça com ele uma convivência harmoniosa.

Alimentação:

Gatos são super seletivos quanto à alimentação. Tente continuar oferecendo a mesma ração que o seu filhote já comia anteriormente. Depois você poderá mudar de ração aos poucos para não causar nenhum estresse ao animal. Essa mudança deve ser gradual. Comece oferecendo em maior quantidade a ração antiga e aos poucos vá aumentando a quantidade da ração nova, até que ofereça apenas a nova. Caso você desconheça a ração que ele comia antes, ofereça a nova ração em pequenas quantidades facilitando dessa forma a adaptação do animal ao novo alimento.

(Lembre-se: Filhotes deverão comer ração para filhotes até 1 ano de vida. São rações balanceadas especialmente para garantir um bom desenvolvimento muscular, ósseo, além de promover uma pelagem bonita e etc.)

Deixe sempre água fresca a disposição do seu gato e troque essa água regularmente. Gatos gostam de limpeza, por isso mantenha os recipientes de água e comida sempre limpos e longe da liteira.

Liteira:

Liteira é o nome dado à bandeja sanitária do gato, local onde ele fará suas necessidades. Deve ser limpa diariamente. O gato tem o hábito de cavar e esconder seus excrementos, por isso escolha uma caixa de bordas altas e encha a liteira com uma areia sanitária própria para gatos. A areia deve ser substituída em média 3 vezes por semana, mas isso vai depender da qualidade da areia. Existem várias marcas e preços que diferem na capacidade de absorção da areia. Se você tiver mais de um gato, é melhor que tenha mais de uma bandeja sanitária.

Cama:

Gatos gostam de dormir em um local confortável. Você pode adquirir uma caminha em lojas especializadas ou colocar uma caixa de papelão com algum acolchoado que ele também vai adorar! Mantenha a caminha em um local limpo e sem correntes de ar.

Brinquedos:

Seu gatinho vai brincar com tudo o que ele achar pela frente. Existem vários brinquedos para gatos disponíveis em pet shops, mas uma simples bolinha de papel ou um novelo de lã farão muito bem esse papel e, o melhor, sem gastos! É importante que você ofereça estes brinquedos apenas quando estiver perto do animal para evitar que ele engula fiapos de lã ou pedaços de papel.

Coleira:

É sempre bom acostumar o seu gato desde filhote com uma coleira que pode ser de um material leve e elástico. A coleira serve para identificar o seu animal em caso de perda ou acidente.

Arranhadores:

São importantíssimos, pois permitem que o animal gaste as suas garras em um local apropriado para isso, evitando assim arranhar móveis, sofás, cortinas... Tenho certeza que você concordará comigo!

Vacinas:

Este sem dúvida é o principal cuidado que você deverá ter com seu gato filhote, pois evitará que ele contraia doenças que muitas vezes são fatais por difícil tratamento. Prevenir é sempre melhor que remediar.

Gatos filhotes são como crianças que precisam aprender tudo principalmente os limites, ou seja, aquilo que podem ou não pode fazer. Ao fazer alguma coisa errada repreenda o seu gato imediatamente para que ele possa associar a bronca ao que foi feito e não repetir mais.


domingo, 14 de agosto de 2011

A hora certa de castrar



O animal chegou em sua casa pequenininho, ganhou carinho, comida, proteção. Depois cresceu, se desenvolveu e chegou a hora em que ele deseja... 'namorar'. Mas digamos que você não queira se tornar 'avô' de lindos filhotinhos, muito menos pretenda deixar seu fiel companheiro solto para 'aprontar' na rua (afinal, existem riscos de ele se envolver em encrencas, se machucar ou contrair doenças). O que fazer, então, para preservar a qualidade de vida do bicho e atender a conveniência do dono? A castração - procedimento que consiste na retirada dos órgãos responsáveis pela reprodução - é um caminho. Nas fêmeas são extraídos ovários, útero e trompas e, nos machos, faz-se a remoção dos dois testículos. Os riscos operatórios são geralmente pequenos e o processo de recuperação, rápido.

Segundo os especialistas, além de evitar uma gravidez indesejada, a esterilização contribui para a saúde do pet. No sexo feminino, cai a incidência de aparecimento de tumores nas mamas; no masculino, há redução de problemas de próstata e tumores testiculares. A técnica também é capaz de deixar o bicho mais calmo e, com isso, até ajudar no controle de demarcação de território através da urina. "Trata-se de um método seguro, incastrar dolor e que poupa problemas futuros em cães e gatos. "No entanto, existem casos em que se deve refletir por mais tempo. Talvez o dono venha a ter interesse em reproduzir seu animal ou a fêmea apresente um grande instinto materno", avalia a veterinária Andrea Regina Cardoso Moreira (SP).


Os felinos costumam ficar mais tranqüilos depois de castrados
Mitos e verdades
Mesmo conhecendo o procedimento e seus benefícios, muita gente ainda tem dúvidas, especialmente sobre o comportamento do animal após a operação. Em relação aos machos, por exemplo, existe o mito de que eles podem perder suas características sexuais. Porém, não há o que temer. "Os hormônios animais não reagem da mesma forma que os dos humanos. Por isso, o bichinho não sofre com a falta de apetite sexual. Não são os testículos os únicos responsáveis pela masculinidade. Existem as glândulas supra-adrenais, que também produzem uma parcela desses hormônios. Muitos machos, inclusive, continuam namorando após a cirurgia, ao passo que as fêmeas se tornam mais brincalhonas", revela a veterinária. Mesmo assim, há quem prefira uma outra solução: a vasectomia, método que impede a saída de espermatozóides sem contudo afetar a produção de testosterona. Segundo o veterinário David Giuntini Filho (SP), animais que passam por esse tipo de procedimento, principalmente cães de guarda, não sofrem qualquer alteração comportamental, apenas deixam de ter a capacidade de procriar.

Outro medo que surge na hora de decidir pela castração é de o bicho ganhar peso extra. Os especialistas afirmam que não é a operação que pode levar à obesidade, mas sim os cuidados com o animal depois do procedimento. O que ocorre é que cães e gatos tornam-se mais sedentários porque, em geral, com a diminuição do metabolismo, ficam mais tranqüilos. Nesse caso, é importante um controle nutricional para que o pet continue 'em forma'.

Há quem relacione ainda esterilização e problemas de pele. Na verdade, se o animal tiver uma disfunção preexistente, ela pode ser potencializada com a cirurgia. No entanto, o veterinário Maurício Cicuti (SP) afirma que, ao contrário, a técnica auxilia no combate aos problemas dermatológicos.

Quando fazer
Para que os benefícios sejam alcançados, é preciso agir na hora certa: a maioria dos veterinários brasileiros considera que o animal deva ter entre seis e oito meses, época em que já possui a dentição completa e recebeu as principais vacinas. Porém, a idade pode variar. Nas fêmeas caninas de maior porte, a esterilização é recomendada a partir de um ano de idade.

Após esse período, a eficácia do método, em relação ao comportamento do bichinho, pode ser reduzida. Ou seja, se ele leva uma vida mais agitada, passa muito tempo fora de casa, já teve alguma experiência sexual e possui mais de dois anos de idade, não é garantido que ele consiga modificar esses hábitos já cristalizados.


sábado, 13 de agosto de 2011

Papilomatose




Papilomatose
(Verrucose ou Figueira)


O que é essa doença?

Os Papilomas (verrugas) são formações que surgem na camada superficial da pele. São considerados tumores benignos de aspecto duro, de coloração variando do branco cinza ao negro. Têm a consistência dura, de superfície áspera e friável (rompe-se facilmente) e, consequentemente, fáceis de sangrar.

Quanto ao tamanho, variam desde os pequenos nódulos circunscritos, medindo menos que meio centímetro de diâmetro, até as grandes massas. As formas múltiplas de Papilomas, geralmente observadas na cavidade bucal, possuem distribuição em placas ou massas lembrando a forma de couve-flor.


*Verrugas na parte interna e externa da boca de um cão

Quanto ao tamanho, variam desde os pequenos nódulos circuncritos, medindo menos que meio centímetro de diâmetro, até as grandes massas. As formas múltiplas de Papilomas, geralmente observadas na cavidade bucal, possuem distribuição em placas ou massas lembrando a forma de couve-flor.

Incidência da doença
A doença acomete várias espécies de mamíferos. É descrita tanto nos machos como nas fêmeas e não tem predileção de raça. É comum nos bovinos, equinos e canídeos, mas raramente observada nos felinos, aves e répteis.

Localização das verrugas
Estão sempre expostas à superfície da pele ou mucosa. Observamos na boca, língua, palato ("céu da boca"), faringe, epiglote, gengivas, região labial, pálpebra e até na córnea. Nas vacas e novilhos, a zona preferida são as partes mais finas da pele como a face, região abdominal, o canto dos órgãos genitais, úbere e tetas.


Qual a causa da doença?
A Papilomatose de origem contagiosa é transmitida por um vírus do tipo DNA denominado de PAPOVAVIRUS.
A Papilomatose do tipo verruga cutânea, comum em animais idosos, não tem perigo de contágio. Tem como causa uma provável mutação celular (fenômeno de alteração celular).

Tipos de papilomas e sintomas
A forma de Papilomatose Contagiosa Múltipla geralmente localizada na cavidade bucal, proliferam-se na mucosa e invadem as regiões mais profundas como o palato, faringe e epiglote.

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*Papilomatose contagiosa:
verrugas invadem a boca, palato ("céu da boca") e faringe

Aproximadamente quatro semanas após o contágio, o animal manifesta os primeiros sintomas da doença. Geralmente ele apresenta salivação constante com sangramento de odor fétido. Demonstra dificuldade e dor ao ingerir o alimento impossibilitando uma nutrição adequada, pois praticamente não conseguem alimentar-se. Nos casos mais graves, os animais tornam-se anêmicos e enfraquecidos sendo assim vulneráveis a outras afecções.

A forma do tipo Verruga Cutânea, aparecem no homem e no cão. Tanto na aparência quanto no exame microscópico são semelhantes. Localizam-se na região da cabeça, pescoço e membros. Esta forma não é considerada contagiosa e atinge os mais idosos. As formas solitárias localizadas na pele não incomodam, mas se estiverem na pálpebra poderão causar uma lesão na córnea e, como consequência, levar ao comprometimento da visão.

Tratamento da Papilomatose
Nas formas de verrugas não contagiosas, a remoção cirúrgica é a melhor opção por ser a cura definitiva. Podemos utilizar a Eletro cirurgia (uso do bisturi elétrico) ou a Criocirurgia (KRIO-GUN, dispositivo que utiliza substância química que congela a verruga a menos 20C). Para as verrugas solitárias e de pequeno volume podemos aplicar o Ácido Nítrico fumegante ou Tintura de Tuya.

Nas formas de papilomatose contagiosa da cavidade bucal é necessário a anestesia geral e eletro cirurgia. O uso de antibióticos é muitas vezes necessário para o combate das infecções secundárias. Nas formas contagiosas, mesmo após a realização da cirurgia, há a possibilidade de recidiva. Existe também a possibilidade de cura espontânea da doença podendo levar até vários meses. Os medicamentos utilizados a base de Arsenicais (Licor de Fowler) e Clorobutanol são úteis para os animais expostos ao contágio. Podem ser aplicados no local das lesões e apresentam uma ação bloqueadora do crescimento viral.

Tratamento com vacinas (imunoterapia)
Para os casos rebeldes, de difícil cura ou recidivantes, o tratamento mais recomendado é sem dúvida a Auto Imuno Terapia. Utilizamos a verruga do próprio animal para fabricar a vacina. É feito um triturado de algumas verrugas, adicionadas substâncias para neutralizar o poder de contágio do vírus, sem alterar a capacidade de produção de anticorpos. O animal recebe doses crescentes da vacina em intervalos regulares. Assim, observamos em curto espaço de tempo a cura definitiva da doença. Na minha prática clínica tenho utilizado a associação do Clorobutanol e Imunoterapia, obtendo assim excelentes resultados

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Denuncie Maus Tratos Contra Cães e Gatos!



Condutas que submetem animais a sofrimento constituem o crime ambiental de que trata o artigo 32 da Lei nº 9.605/98, conhecida por Lei de Crimes Ambientais:

"Praticar ato de abuso , maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Pena: detenção, de três meses a um ano , e multa.”

Primeiro que tudo, é preciso salientar que o crime se consuma independentemente da ocorrência de lesões nos animais, já que a norma pune não só quem fere ou mutila animais, mas também quem pratica ato de abuso ou de maus-tratos.

"Ato de abuso" refere-se ao mau uso, ao uso inadequado ou injusto do animal; aquilo que contraria os bons costumes; que avilta e que escarnece. Equivale a prevalecer-se da situação desprivilegiada do animal para dele se aproveitar, atentando contra a sua natureza, de modo que lhe cause algum sofrimento.

Dessa forma, todas as práticas que subvertem a natureza do animal, tais como as acrobacias a que são forçados os animais de circos, onde macacos são postos a andar sobre bicicletas; elefantes a se equilibrarem sobre banquinhos e feras a atravessarem arcos em chamas, constituem flagrantes atos de abuso para com animais. Diga-se o mesmo quanto ao excesso de carga a que são submetidos os animais destinados à tração, os bezerros transformados em alvo de perseguição em rodeios e os pássaros confinados em gaiolas.

Muitas outras práticas cotidianas, aparentemente legítimas, configuram o crime de maus-tratos, tais como manter animal sem abrigo das intempéries, permanentemente confinado ou preso a curtas correntes, ou ainda valer-se da chibata para conduzir eqüinos. Tais condutas sujeitam o infrator a responder por crime ambiental, desde que levadas ao conhecimento de uma autoridade policial, ou de um representante do Ministério Público.

Aquele que presencia um ato de abuso ou de maus-tratos, seja, ou não, o detentor da guarda do animal, deve comparecer ao Distrito Policial mais próximo e registrar a ocorrência.

Informada da prática do delito, está a autoridade policial obrigada a apurar o fato, dando início à persecução penal, uma vez que o crime de maus-tratos é de ação penal pública incondicionada, não necessitando, por conseguinte, de oferecimento de representação de quem quer que seja. Entretanto, é sempre aconselhável protocolar no cartório do distrito policial um requerimento dirigido ao delegado titular, contendo uma breve narrativa dos fatos, solicitando a elaboração de TC, termo circunstanciado, e a instauração do competente procedimento para apuração dos fatos noticiados, por incidirem no artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98.

A prática também pode ser denunciada por meio de representação escrita oferecida ao Ministério Público. Nesse caso, um pequeno relato descritivo da conduta incriminada deve ser encaminhado à Promotoria de Justiça, que poderá determinar instauração de inquérito policial, ou dar início ao procedimento cabível perante o Juizado Especial Criminal.

Se o executor dos maus-tratos for menor de dezoito anos de idade, o fato deve ser comunicado ao Conselho Tutelar ou à Promotoria da Infância e da Juventude, uma vez que o menor não comete crime, e sim ato infracional.

Recomenda-se, em certos casos mais prementes como o de espancamento de animal, que seja acionada a Polícia Militar, por meio do telefone 190.

Nessa altura, cabe lembrar que é legítima a invasão de domicílio para socorrer um animal abandonado ou vitimado por maus-tratos, uma vez que a Constituição da República consagra, em seu artigo 5º, inciso XI, exceções ao princípio da inviolabilidade do domicílio, ao permitir que nele se adentre em caso de flagrante delito ou para prestar socorro. É lícita, por isso, a entrada em casa alheia, mesmo sem o consentimento do morador, ou na ausência dele, se ali houver animal abandonado ou submetido a maus-tratos.

Verifica-se, porém, uma indisfarçável omissão do Poder Público, fruto da indiferença das autoridades, que acabam por negar vigência à legislação pátria protetiva da fauna, sob a alegação de que a norma constitucional não contemplaria o socorro a animais.

A restrição ao texto constitucional, de tão infundada, soa arbitrária, uma vez que nada existe no ordenamento jurídico que permita inferir que a norma citada se destine, exclusivamente, ao socorro de humanos, sobretudo porque a mesma Constituição da República, em seu artigo 225, §1º, inciso VII, declara incumbir ao Poder Público vedar as práticas que submetam animal à crueldade.

Assinale-se, ainda, que o Código Penal, em seu artigo 150, §3º, inciso II, enuncia "não constituir crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências, a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.”

Animais abandonados em residências não habitadas, com maior razão, podem ser resgatados por qualquer do povo, já que não constitui crime a invasão de casas desabitadas, segundo o Código Penal, artigo 150, §4º, inciso I.

Por cautela, recomenda-se providenciar para que o resgate do animal, em tais condições, seja acompanhado por testemunhas, lavrando-se um termo descritivo das condições do animal e de seu alojamento, comunicando o fato à autoridade policial competente. Convém chamar o auxílio de um chaveiro para que a residência não seja devassada após o resgate do animal, que deve ser encaminhado a um veterinário que possa atestar o seu estado de saúde.

Tratando-se de animais mantidos em condições insalubres, pode ser acionado o Centro de Controle de Zoonoses, cujos agentes procedem à vistoria para verificar as condições de alojamento, alimentação, saúde, higiene e de bem-estar em que se encontram os animais, cujo responsável será intimado para regularizar a situação em 30 (trinta) dias, sob pena de multa.

Em caso de envenenamento, de queimaduras ou de traumatismos, convém juntar um atestado veterinário, ou um laudo pericial, que se preste a comprovar a causa da morte ou das lesões. Não sendo possível a elaboração de um laudo, prova testemunhal poderá supri-lo.

Frise-se que o crime de que trata o artigo 32 da Lei nº 9.605/98, sob as modalidades "maus-tratos” e "abuso”, constituem práticas delitivas que não deixam vestígios, pois se consumam independentemente da ocorrência de lesões ou de morte, razão pela qual não necessitam de prova pericial, já que o Código de Processo Penal, em seu artigo 158, só exige perícia para crimes que deixam vestígios.

De crueldade inequívoca, muitos atos não deixam vestígios, tais como o confinamento, o uso do sedém, as provas de laço, as acrobacias circenses, et cetera. Nesses casos, a consumação se evidencia por meio de prova testemunhal, por fotografias, ou ainda por mera constatação efetivada pela própria autoridade policial. Afinal, que perito poderia, por meios comuns de prova, mensurar e comprovar a sensação de terror que experimenta, por exemplo, um bezerro perseguido e laçado em uma arena ou uma fera forçada a atravessar as chamas? E como comprovar, por meio de perícia, o sofrimento mental a que é submetido um animal eternamente confinado?

Manter-se inerte diante de um ato de maus-tratos é conduta moralmente censurável, que só faz crescer a audácia do malfeitor, como nos lembra o insigne promotor de justiça Laerte Fernando Levai em sua obra "Direito dos Animais", p.92 (São Paulo, editora Mantiqueira, 2004):

“Lamentavelmente, a maioria das hipóteses de crueldade nem sequer chega ao conhecimento das autoridades. Isso é ruim. Nosso silêncio, caso justificado pelo medo de eventuais represálias ou por descrédito na Justiça, acaba servindo de estímulo àqueles que despejam a fúria de suas frustrações na pele de criaturas inocentes. Não pode se esquecer, todavia, que o direito que nos assiste em expressar inconformismo se transforma em obrigação à autoridade pública incumbida de averiguar a pretensa infração.”


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Desvantagem para os Cães



Além dos problemas fisiológicos introduzidos pelos criadores, há ainda outras consequências nocivas ao bem-estar do cão. O homem coloca todas as espécies de exigências ao comportamento do cão, devido às quais não lhe é possível exprimir do seu comportamento natural. Quanto a estes aspectos há a contar com

a alimentação
as saídas em passeio
o exercício físico
a atenção
o comportamento social
o comportamento sexual
Alimentação

É o dono que decide quando, quais, e quantas vezes, o cão recebe os seus alimentos.

Saídas a passear

O dono decide onde, quantas vezes e quanto tempo o animal pode sair. Só pode sair quando isso convier ao dono. Muitas vezes o animal é levado preso pela trela, o que o limita muito nos seus movimentos.

Movimento
Acontece muitas vezes que o cão não tem em casa um espaço adequado para se movimentar.
Por toda a parte estão móveis e obstáculos, e os quartos já são por si demasiado pequenos. Um cão é um animal que por sua natureza precisa muito de espaço para poder correr e brincar.

Atenção
O cão só recebe atenção quando isso convém ao dono. É verdade que existe uma interacção entre o cão e o seu dono, mas se o dono não estiver interessado, o cão é ignorado.

Comportamento social

O cão é um animal social. Está habituado a ocupar uma posição num grupo. Quando o cão é colocado a viver numa casa duma família, a intenção é faze-lo automáticamente ocupar a posição mais baixa.
Nem todos os cães aceitam esta posição naturalmente, o que dá por vezes (sobretudo com crianças) origem a conflitos graves. O cão é de origem um animal que vive em matilhas, num grupo formado por elementos da sua espécie, O contacto que tem com outros cães é muito limitado, até porque geralmente é o único cão em casa.
Como não vive em grupo, não tem a possibilidade de se comportar da sua forma natural, comportamento que seria contrário ao que dele é exigido pelo dono, e em função do qual tem de ser condicionado. O comportamento que dele é exigido é antinatural.

Além destas desvantagens para os cães há, como é evidente, também desvantagens para os seres humanos.
Conteúdo

A castração e a esterilização são comuns, para evitar que inesperadamente
apareçam crias. Uma outra razão é para reprimir a excitação sexual, que
geralmente é considerada indesejável e causa de embaraços.



Existe, é claro uma relação interactiva entre o cão e o homem, mas trata-se sobretudo duma direcção única, o homem possui o animal, e é ele que dirige e decide. Embora muita gente tenha as melhores intenções quanto ao seu cão, não deixa de ser o homem que por fim obriga o cão a aceitar a sua vontade. O cão é obrigado a sofrer restrições em quase todos os seus comportamentos e necessidades, e é obrigado a sujeitar-se às "necessidades" humanas.

No seu habitat natural o cão é também disciplinado pela sua posição na hierarquia do grupo. Mas vivendo com o homem a sua sujeição é extrema.
Um cão vivendo na natureza nem sempre ocupa a posição ínfima a queé sujeitado entre os seres humanos. Não vivem por exemplo atrelados, que lhes restringe os movimentos, podem sempre fazer as suas necessidades, e têm muito mais interacções com membros da sua espécie.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Adote um Cão de Rua



Quantos animais abandonados nas ruas você encontra diariamente? Diversos.

Sabe o que acontecerá se você se decidir por adotar um deles? Terá um animal dedicado, eternamente grato, carinhoso e feliz por ter conseguido um dono. Quer mais? Tem sim! Ele já vem testado pela maior "concessionária animal" do mundo: a natureza. Resistiu ao frio, as chuvas, as doenças existentes nas ruas, comeu lixo, foi enxotado e maltratado. E sobreviveu!

Precisa apenas de uma chance, de uma oportunidade para mostrar seus talentos. E você pode ser o patrocinador desse sucesso! Pense nisso! Dê uma chance para um animal abandonado. Abra seu coração. Não precisa de muita coisa não! Basta boa vontade e uma consulta veterinária. E depois prepare-se para receber os elogios dos amigos, o agradecimento da comunidade e a eterna gratidão da natureza projetada num animal.

SE EU PUDESSE FALAR...
Não passe tão indiferente
só porque eu não sou gente,
só porque não sei falar.
Também sou um ser vivente,
sinto as dores que você sente
mas não posso me expressar.

Sou um bicho abandonado,
pela vida maltratado,
quase sempre escorraçado,
até mesmo apedrejado!
Vivo sedento e faminto,
ninguém quer saber o que sinto!
Se fico doente e triste
vejo logo um dedo em riste.
E vem a sentença fatal:
-Melhor matar este animal!
-Ele deve estar raivoso!
Para sua comodidade
vive dizendo inverdade,
fazendo muita maldade,
seu mentiroso.

Mesmo que esteja raivoso,
já foi descoberta a vacina.
Mas para a sua raiva humana,
ainda não existe remédio,
nenhuma medicação,
com toda sua evolução, na história da medicina!

Você mata o próprio irmão,
faz guerras assalta,
mata com ou sem razão,
às vezes por ambição!
É bem pior que eu,
que chamam de vira-lata!

Olhe bem pro meu semblante:
-Estou triste, apavorado,
pois, a qualquer instante,
posso ser sacrificado!
Mas você não se importa
nem com o seu semelhante!
-Você sim, está doente,
egoísta, indiferente.
Mas se algo ruim lhe acontece
logo lembra que há Deus,
chora, reza e faz prece...

mas Deus só ajuda aquele
que de todos se compadece.
Lembre-se do que escreveu
São Francisco de Assis:
-Quem maltrata um animal
jamais poderá ser feliz!


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pelagem dos gatos e como escová-la



PELAGEM- A maioria dos gatos limpa com assiduidade a sua pelagem, e em boas condições de saúde, é lisa e brilhante. Quando seu pêlo apresenta algum tipo de deterioração, na maioria das vezes é sinal de doença. Para que você possa observar atentamente a saúde de seu gato, recomendamos uma escovação regular, sobretudo em gatos de pêlos longos. A escovação também ajuda a retirada dos pêlos mortos pois, com o hábito que os gatos têm de se lamberem, a ingerem uma quantidade razoável de pêlos e a ingestão excessiva contribui para a formação de bolas de pêlos no estômago, o que pode provocar vômitos. Quando os pêlos embaraçam ou formam tufos é necessário elimina-los através da tosa. A escovação também é importante para revelar a presença de parasitas, como pulgas e, carrapatos e piolhos, que farão o gato coçar-se excessivamente.
Quando a alimentação é completa e balanceada, o pêlo do seu gato se tornará ainda mais lisa e brilhante. Quando o gato não se alimenta bem e não possui cuidados com sua pelagem é necessário, além da escovação regular, banhos. Você deve habitua-los progressivamente com a água e somente usar produtos específicos para gatos.

MATERIAL DE LIMPEZA -Existe uma vasta gama de equipamentos disponíveis no mercado para a toalete do gato. Uma escova de alisar é útil para remover pêlos mortos dos animais de pêlo longo, mas deve ser usada com cautela para evitar que se arranquem outros pêlos. As escovas de cerdas são úteis para pêlos curtos, e alguns donos gostam de dar a seus gatos um polimento final com uma luva de camurça ou com um retalho de veludo ou seda antes de uma exposição. É necessário um suprimento de algodão para a limpeza em torno dos olhos, ouvidos e nariz, assim como talco e xampu.



ESCOVAÇÃO DE PELO LONGO

·Aplique na pelagem um talco neutro para bebês, parte por parte de todo o corpo do gato. Espalhe o pó com a mão para que penetre bem na pelagem, e certifique-se de que todo o corpo foi pulverizado por igual;
· Usando uma escova de cerdas, escovar a pelagem cuidadosamente e por completo. O talco faz a pelagem ficar mais encorpada;
· Escovar ou pentear a pelagem até que ela fique sem pé no corpo todo;
· Com uma escova de dentes escovar o pêlo da face, tendo o cuidado de não atingir a região dos olhos. Escovar ou pentear o pêlo em torno do pescoço até formar uma gola de rufos.

ESCOVAÇÃO DE PÊLO CURTO

· Os gatos de pêlo curto devem geralmente ser penteados e escovados na direção do pêlo, da cabeça para a cauda. Usar um pente de dentes finos para alisar o pêlo e ajudar a localizar pulgas;
· É útil para gatos de pêlo curto a escova de borracha mas, deve ser usada com delicadeza para evitar a remoção demasiada de subpêlo;
·Polir a pelagem com veludo deixará o pêlo brilhante. Você pode passar veludo e depois um pedaço de seda. Já existe no mercado luva própria com um tecido de cada lado.



OLHOS - Os olhos podem ser limpos com um algodão seco. As lágrimas que umidificam os olhos são drenadas por um pequeno canal lacrimal. Nas raças de face achatada, como o Persa. A drenagem é ruim e as lágrimas tendem a escoar sobre a parte saliente do focinho, formando um escoamento marrom. Quando o escoamento for excessivo e com a parte inferior das pálpebras vermelhas, além da dificuldade de manter o olho aberto, é sinal de afecção dos olhos e você deve consultar um médico veterinário.

ORELHAS - AS orelhas devem ser limpas com algodão seco. Evite introduzir cotonetes ou outros objetos dentro do conduto auditivo do gato, pois podem empurrar os fragmentos para o fundo e os parasitas podem se desenvolver no interior do conduto auditivo. Se houver secreção excessiva de pus, ou se o gato coçar vigorosamente as orelhas, consulte seu veterinário.

DENTES - Os cuidados com os dentes é essencial para preservar a boa saúde de seu gato. Com o tempo o tártaro tende a se acumular sobre os dentes do gato e acaba provocando inflamação das gengivas, produzindo um mau hálito, podendo mesmo levar à perda de dentes. Seu veterinário pode remover os tártaro do dentes de seu gato com anestesia geral.

UNHAS - Quando as unhas se tornam muito longas é necessário cota-las. Em caso de dúvida peça ao seu veterinário que lhe mostre como fazer isso sem causar dano. Use corta unhas veterinários que são projetados para impedir rachaduras nas unhas. Oferecendo um arranhador ao seu gato, você permite que ele mesmo cuide de suas garras e evite que ele as utilize sobre sua mobília.