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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Linfoma (ou linfossarcoma)







O linfoma é uma doença de caráter maligno que acomete os linfonodos (gânglios), e se estende para outros órgãos como baço, fígado, pulmões e rins. Animais a partir de 7 anos de idade são os mais afetados. A forma mais comum do linfoma se inicia por um aumento dos gânglios, principalmente aqueles localizados abaixo da mandíbula. Perda de peso e diminuição do apetite também podem ser notados. Com a progressão da doença, todos os outros gânglios, internos ou periféricos, são afetados e ficam bastante aumentados, podendo causar incômodo para o animal. Outras formas da doença, menos comuns, aparecem com sinais digestivos (vômito e diarréia), respiratórios (quando há metástase pulmonar) ou cutâneos. O linfoma é um tumor maligno, mas pode ser tratado visando o prolongamento da vida do animal. Não existe cura. O diagnóstico é feito através do exame clínico, análises dos gânglios (biópsia ou citologia por aspiração), ultra-sonografia, raio-X e exames laboratoriais. O tratamento usado é a quimioterapia e a radioterapia, mas esta última ainda não está disponível no Brasil para uso em animais. A associação de várias drogas irá promover, em muitos casos, a diminuição dos gânglios e melhora no estado geral do animal. Porém, todos esses medicamentos, além de matar as células do tumor, atingem outras células que se proliferam rapidamente como as células sanguíneas e de defesa (glóbulos brancos). Com isso, o animal poderá ter anemia e baixíssima resistência durante o tratamento com quimioterapia. Por esse motivo, o animal que está fazendo quimioterapia deve ser monitorado com exames de sangue frequentes, o que torna o tratamento caro. As drogas também podem causar efeitos colaterais como diarréias e vômitos. A expectativa de vida de um animal com linfoma é muito variável. Se não for tratado, o cão não resistirá mais do que 6 ou 8 semanas. Com a quimioterapia, o animal poderá ter uma sobrevida bem mais longa, variando de 2 meses até 2 anos. Apesar de todo o tratamento, com o passar do tempo o tumor irá se tornar resistente às drogas, o cão voltará a ter os sintomas e irá a óbito em decorrência da doença. Infelizmente, não há prevenção para o linfoma. Devemos tratar o animal até o momento em que a doença ou o próprio tratamento cause danos ao organismo incompatíveis com a vida e que levem o cão ao sofrimento. Só nesse momento o sacrifício é indicado.

 WEB ANIMAL

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Feline gorduroso? Gatinho de rua bonito salvo da roda do carro por socorristas RSPCA depois de obter a cabeça presa

Quando um proprietário de casa ouviu um miado desesperado vindo do seu galpão, ele ficou chocado ao descobrir que era a chamada de um gatinho de rua que se tornou presa em um pneu de carro. Depois de oficiais da RSPCA foram chamados, eles perceberam que o gatinho de dez semanas de idade, não conseguia puxar a sua cabeça por um buraco no cubo da roda de idade. Agora apelidado de liga, o gato tartaruga estava vivendo como um parasita em Sparkbrook, Birmingham. Preso: Um liga gatinho de rua apelidado, foi resgatado por pensamento rápido pessoal RSPCA depois que ela ficou com a cabeça presa em um pneu de carro Nova vida: Liga está agora a

ser dito "fazer bem" e em breve ela será elegível para realojamento RSPCA inspector Herchran Boal disse: "Eu tentei liga livre na cena usando margarina, mas era impossível, então eu sabia que eu ia precisar de ajuda. "Eu a levei para Birmingham Animal Hospital, onde após cerca de uma hora conseguimos finalmente fazê-la gratuitamente usando KY. "Eu tinha menos um ponto que eu ia ter que tirar o pneu para o serviço de bombeiros para Alloy poderia ser cortado sem por isso foi um

alívio quando ela foi liberada com sucesso. "Apesar de ser realmente assustada ela estava sibilando e cuspindo em mim, porque ela é um gatinho selvagem e não tinha sido tratado antes Livres: Depois que ela foi tirada da Liga dos pneus pouco foi dada uma refeição para ajudar a construir a sua força Resgate: RSPCA inspector Herchran Boal disse: "Eu tentei liga livre na cena usando margarina, mas era impossível, então eu sabia que eu ia precisar de ajuda ' "A notícia é fantástica, ela está bem e depois de muita movimentação e amor e carinho, ela será movida para o nosso centro de animais ao lado de realojamento que significa que ela vai ter uma vida muito diferente daquele que ela teria. "Os gatinhos são animais naturalmente curiosos e eles vão explorar como liga fez." Ela agora é esperar para fazer uma recuperação completa.


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quinta-feira, 17 de maio de 2012

A primeira coisa a ser pensada é a escolha da raça. Antes de adquirir um filhote, você precisa ter certeza da raça que melhor irá se adequar a seu temperamento, ao seu estilo de vida e ao seu orçamento familiar. Leve em conta o local em que o cão irá viver e, principalmente o tempo que terá disponível para dar atenção a ele. Além do aspecto físico, procure conhecer bem o temperamento da sua raça escolhida e os cuidados que ela exige. Se você é do tipo "zen " não compre um Terrier mas, se pelo contrario, gosta de agitação, esqueça os cães orientais. Cães grandes precisam de espaços maiores e, um salário pequeno não sustenta um cão grande. Cães de luxo necessitam de cuidados especiais com os pêlos, o que implica em tempo e gastos. Cães de caça precisam se exercitar, ter atividades diárias. Cães de guarda também precisam de espaço e costumam ser muito ciumentos Tenha em mente que aquela gracinha, fofinha e gorduchinha que você está comprando hoje, um dia vai se tornar um cão adulto. Jamais leve um filhote para casa, se , mesmo que por um lapso de segundo, passar por sua cabeça desfazer-se dele caso não dê certo. A aquisição de um cão deve ser responsável e definitiva. Para saber mais sobre as raças de que gosta, leia revistas especializadas, pesquise na internet, ligue para os criadores. Depois de escolhida a raça, o primeiro passo é visitar os canis , onde você verá ao vivo e em cores, o cão escolhido. Assim você terá a oportunidade de conversar com alguns criadores especializados e obter informações mais detalhadas sobre a raça. O principal problema na compra de um filhote é a idoniedade do criador. Por isto é fundamental ir pessoalmente ao canil e conhecer os pais dos filhotes. Aproveite para observar as condições de higiene do local. Não se deixe impressionar pelo conhecimento genealógico do criador. O fato dele saber de cor o pedigree dos cães, não significa que os crie bem. Muitos criadores gostam de fazer tipo, falando horas sobre as exposições de que participaram, sobre os prêmios que conquistaram, os exemplarem que importaram, etc. Outros adoram mostrar o amor que sentem pelos seus animais, e se pôem a falar sem parar sobre todas as gracinhas que eles fazem. Acione o seu bom senso. Confie naquele criador mais equilibrado, que não quer te convencer de nada e que está disposto a tirar todas as suas dúvidas.. Cabe aqui lembrar que o criador sério se dedica no máximo a três raças diferentes. Esse pessoal que diz criar diversas raças, é na verdade, comerciante de cães. Um criador idôneo jamais vai forçar a venda de um cão. Pelo contrário, ao perceber que a raça não é a indicada para você, será o primeiro a lhe dizer e, algumas vezes, sugerir outra. Um criador que preza seu nome, nunca vai colocar seus filhotes a venda em ruas, feiras de animais e pet shops. Os filhotes vendidos nestes locais são, quase na totalidade das vezes, oriundos de acasalamentos aleatórios, onde ninguém sabe ao certo, o que se tornarão quando adultos. E, o que é mais grave : costumam dar despesas extras com veterinários, já que na maioria das vezes são vendidos contaminados com doenças parasitárias e/ou infecciosas. Por último, depois de comprado o filhote, leve-o a um veterinário de sua confiança para a primeira consulta e vacinação. É ele quem deve lhe ensinar todos os cuidados com a saúde do cãozinho. Ao criador cabe daqui pra frente, orientar somente quanto a educação do filhote.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dicas sobre nutrição canina


POR QUE ALIMENTAR SEU CÃO COM RAÇÃO? O cão é um animal que tem carências nutricionais diferentes das nossas, por isso sua dieta deve ser direcionada a atender essas necessidades. Quando alimentamos os cães com comida caseira, na grande maioria das vezes (quase sempre), não promovemos uma nutrição adequada. Por mais "sem graça" que possa parecer, a ração é, nesta maioria dos casos, a melhor opção. Por quê? Podemos dar alguns argumentos favoráveis ao uso de ração ao invés de comida caseira:

 1. NECESSIDADES DO CÃO - Por mais variada que seja a comida do Rex, não conseguimos oferecer-lhe uma dieta completa e balanceada. Mesmo dando carne, legumes e ovos, ainda assim não conseguimos balancear esta ração; e macarrão, arroz e fubá não são comida de cachorro. 2. A

PRATICIDADE - Hoje em dia poucas pessoas têm tempo para fazer seu próprio almoço, muito menos a comida do cachorro. Para comprovar, basta-se observar que as vendas de comida congelada e desidratada têm aumentado de maneira significativa. 3. O CUSTO - Se colocarmos na ponta do lápis a despesa na elaboração de uma dieta para um cão, com: carne, ovos, legumes, complementos vitamínicos e minerais, e o trabalho que teremos adicionando cada ingrediente na medida certa para equilibrá-la. Comparado ao custo diário da alimentação a base de ração. Sem dúvida, a opção mais econômica será a ração (mesmo se esta for uma super-premium importada). 

ONDE ESTÁ A DIFERENÇA? Nossos amigos peludos têm sua origem em outros canídeos selvagens, como os lobos, os chacais, os cachorros-do-mato... Estes animais, em vida livre, alimentam-se basicamente do que conseguem caçar ou, mais freqüentemente, das sobras de outros predadores (leões, leopardos...). E foi por este hábito que, os cães primitivos, se aproximaram dos homens primitivos, visto que o homem sempre foi um caçador até aprender a plantar e colher. Quando um canídeo se alimenta, come a carne, o pelo, a pele, os ossos, as vísceras e até o conteúdo intestinal das presas. E, respondendo à pergunta, o bom e velho Rex, precisa de uma dieta tão variada quanto a de seus parentes de vida livre, para que tenha uma vida saudável.

 O QUE
COMPRAR? No Brasil, hoje, temos diversos tipos de ração com qualidades diferentes. Para facilitar o entendimento, vamos classificá-los em três grupos. a) Rações Populares - São produtos mais baratos que existem no comércio. Normalmente, formuladas com subprodutos de milho, soja, farelo de algodão, etc. Tais ingredientes na ração de uma vaca, ou de um cavalo, seriam de excelente digestão, mas, voltando àquela historinha, nosso amigo é um carnívoro e precisa de proteína de origem animal, pronta a ser assimilada pelo seu organismo. OBS.: Os vegetarianos de quatro patas têm a capacidade de transformar proteínas e carboidratos de baixa qualidade em "produtos mais nobres". Os cães e gatos precisam dos produtos nobres já prontos. b) Rações "Standard" - São produtos de empresas de renome, na maioria das vezes, buscam através da mídia uma fatia maior do mercado consumidor. Por serem produtos de empresas maiores, têm um compromisso maior com a sua qualidade e são formuladas com ingredientes qualitativamente melhores que as rações populares. Contêm farinha de carne e ossos, glútem de milho, gordura animal, etc. Porém ainda não são "ideais" quanto à digestibilidade, porque se alcança o percentual de proteína com ingredientes de menor digestibilidade como a soja ou o glúten. Quanto ao custo, estão numa faixa intermediária de preços. c) Rações Premium e Super Premium - São produtos de primeira qualidade, em nutrição canina, por isso mais caros. Têm sua formulação baseada em carne de frango, ovelha, peru... Porém, realmente carne, ou resíduos de abatedouro, como digestas de frango por exemplo. Tais ingredientes, de origem animal, têm maior digestibilidade, ou seja, o trato digestivo canino tem menos "trabalho" para metabolizá-los. Esta é outra característica das rações premium, como a digestibilidade é maior, o consumo diário de ração é menor (o que ameniza o preço da ração). Promovem, ainda, uma vida mais saudável. e reduzem o volume das fezes do animal. As Rações super premium são assim classificadas a partir de um certo percentual de digestibilidade, o que pode variar de acordo com os interesses dos fabricantes, pois não há um "padrão" neste sentido. Como consumidor, para saber se a ração é de alta digestibilidade, ou não, basta analisar na embalagem os ingredientes que compõem a ração. As fontes proteicas devem ser de origem animal (carne de frango, carne de peru, digestas de frango, carne de ovelha, ovos, etc.). E as fontes de gordura também, ou pelo menos óleos vegetais nobres como, por exemplo, óleo de linhaça. Fontes proteicas vegetais como soja, glúten, etc. não têm alta digestibilidade. É bom desconfiar de produtos que têm em sua relação de componentes coisas como "carne de aves" (urubú também é ave / e de que parte da ave estão falando? Pena e bico são proteína pura e de baixíssima digestibilidade). O que pode aumentar a digestibilidade da ração é a presença de fibras de moderada fermentação (p.ex. polpa de beterraba branca), que aumenta a eficiência absortiva dos enterócitos. Outro ingrediente que melhora a digestibilidade são os F.O.S. (fruto oligo sacarídeos), que alimentam a microbiota intestinal, ou seja, beneficia o crescimento de "boas bactérias" no intestino, o que leva a uma melhor fermentação do bolo alimentar. Resumindo, quando compramos uma ração para o amigo peludo, devemos estar atentos aos níveis de garantia (percentuais de proteína, gordura, etc. ) e a qualidade dos ingredientes. Por exemplo, uma ração para cachorro deve ter, no mínimo, 18% de proteína. O que é relativo porque carne é fonte de proteína e pena da galinha também. Carne é bem mais digerível que pena. Outro detalhe é o equilíbrio entre percentuais de proteína e gordura. Não é eficiente uma ração com 30% de proteína e 8% de gordura, nem outra com 18% de proteína e 20% de gordura. Um quarto grupo de rações pode ser citado, as rações terapêuticas. Têm indicação clínica sendo auxiliares no tratamento de diversas enfermidades. Seu uso deve obedecer aos critérios do Médico Veterinário responsável pelo cão.

ALGUNS CONSELHOS - Cadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Esta prática reduz a chance de ocorrerem problemas futuros com a cadela prenhe. Além de aumentar sua vida reprodutiva. - Os filhotes devem comer ração de filhote até atingir o tamanho adulto (o que varia de raça para raça ) - Cães de raças grandes devem receber dieta adequada, sem exageros, para um crescimento equilibrado e uniforme. Uma dieta reforçada demais pode trazer problemas de "calcificações indesejadas" no futuro. - Os cães precisam de abrasão para seus dentes, portanto ofereça o que ele possa usar para isso. Esta medida é profilática a formação de tártaro, o que pode causar até a morte de seu cão. Por exemplo: o cão deve ter cotidianamente um osso, ou um brinquedo rígido, ou qualquer outro artifício para "escovar" seus dentes. Esta necessidade diminui à medida que o cão se alimenta apenas e tão somente de ração seca. - Evite oferecer ao Rex petiscos do tipo: biscoito humano, pão, chocolate, pipoca... mesmo que ele goste muito. Estes alimentos estão freqüentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, assim como macarrão, fubá e outros alimentos à base de amido. Essas alergias alimentares têm quadros variados que vão de simples coceira até feridas na pele e febre. - A oferta de carne somente pode levar o cão problemas de raquitismo nutricional por causa do desequilíbrio entre Cálcio e Fósforo que ocorre em animais com este tipo de dieta. - Uma ração de qualidade comprovada, preferencialmente as do tipo "premium", dispensam qualquer outra suplementação mineral ou vitamínica. E se for seca reduz a incidência de tártaro, dispensando, por vezes, o uso de abrasivos. - Seu cão dificilmente enjoa da ração, simplesmente ele está satisfeito e não quer comer. Se ele está brincando normalmente, com sua vitalidade natural e ficar um dia ou outro sem comer não se assuste, permaneça oferecendo a mesma ração que você conscientemente escolheu para ele. - Não existe ração ideal para todos os cães. Cada animal reage de uma maneira diferente. Tem cães que se adaptam perfeitamente a rações populares e outros que não se adaptam às super-premium. Por isso, a melhor pessoa para orientar sobre qual é a melhor opção de ração para cada cão é o médico veterinário que acompanha sua saúde. Ele é capaz de avaliar os parâmetros corretos e saber se a dieta é satisfatória para cada cão especificamente.

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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Diarreia



A diarreia é um sinal clínico muito comum em cães e pode ter diversas causas. Em animais jovens, é comum a diarreia por parasitas intestinais (vermes e protozoários), mudanças alimentares ou fornecimento de alimentos que não fazem parte da dieta (doces, massas, etc..), viroses e excesso de ingestão de alimentos. Normalmente, a diarreia alimentar caracteriza-se por fezes pastosas e amareladas. As viroses, que não só acometem filhotes como também cães adultos, causam diarreias líquidas, marrons avermelhadas e de odor muito fétido. Os parasitas intestinais, quando em grande quantidade, podem causar diarreias tão intensas quanto nos casos de viroses, e com o mesmo aspecto. Os cães adultos podem ter diarreia pelas mesmas causas dos filhotes, mas também por doenças sistêmicas. É o caso de animais com insuficiência hepática ou renal, pancreatites, tumores intestinais, deficiência no funcionamento da glândula adrenal, dentre outros. Nestes casos a diarreia é "mais um sintoma", e está associada a outras manifestações. Muitas drogas (medicamentos) podem causar diarreia, por isso, nunca medique seu cão sem orientação veterinária. As doses são diferentes das usadas em humanos, e há medicamentos que não podem ser usados em animais. Em alguns tipos de intoxicações ou envenenamentos, a diarreia pode estar presente. Tome cuidado com dedetizações, venenos e iscas para baratas e ratos. Existem também as diarreias de origem psicogênica. Mudanças ambientais, morte ou ausência de uma pessoa muito chegada ao cão, e até mudanças na rotina da casa podem causar estresse no animal e diarreia. O tratamento da diarreia vai depender do diagnóstico da causa primária. Veja as dicas do Guia de primeiros socorros. Em resumo, a diarreia é um sinal clínico de muitas doenças, e quando ela se torna intensa, causa desidratação e até a morte do animal. Consulte o veterinário e não tente tratar a diarreia com receitas caseiras para que o cão possa ser socorrido a tempo.

domingo, 6 de maio de 2012



Quem convive diretamente com animais de estimação está sujeito a levar mordidas e arranhões. Pode ser algo leve e sem importância, ocorrido durante uma brincadeira. Mas se o animal atacar por agressividade ou reação à dor, a mordida pode ser grave e necessitar de cuidados. A boca dos cães e gatos possui vários tipos de bactérias, assim como a nossa. Algumas delas são patogênicas, isto é, podem causar doenças. Se compararmos as consequências da mordedura de um cão e a de um gato, veremos que as mordidas dos felinos têm uma chance dez vezes maior de causar infecção aos humanos que a dos cachorros. Isso porque os dentes dos gatos são bem mais afiados e, portanto, a mordedura é sempre mais profunda e difícil de ser totalmente desinfetada. A boca dos gatos também possui mais bactérias nocivas ao homem, como é o caso da Pasteurella, que causa infecções. O fato dos gatos terem o hábito de lamber as patas faz com que os arranhões também sejam potencialmente perigosos, pois as unhas podem estar contaminadas por bactérias da saliva. Sempre que houver um acidente de mordedura causada por um cão ou gato em que haja arranhões ou sangramentos, é importante fazer a imediata desinfecção do local com água e sabão e, se possível, aplicar um antisséptico. Dependendo da profundidade e gravidade da mordida, o médico pode prescrever antibióticos preventivamente. Costuma-se dizer que a saliva do cão é cicatrizante e algumas pessoas, acreditando nisso, acham que se o cachorro da casa lamber uma ferida humana, ela cicatrizará mais rápido. Isso é um grande erro, pois o risco de contaminação por bactérias da boca do cão é muito maior do que qualquer poder cicatrizante que a saliva canina, supostamente, possa ter. Quanto à transmissão da raiva pela mordida ou arranhão, ela só acontecerá se o animal estiver infectado com o vírus. Como a maioria dos animais domésticos é vacinada anualmente, esse risco é mínimo. Se a pessoa for mordida por um cão ou gato desconhecido, o animal deve ficar por 10 dias em observação. Se isso não for possível, é indicado que seja feito o tratamento preventivo da raiva no indivíduo que foi mordido. Uma mordida leve de um animal da casa pode não ter qualquer consequência, como ocorre na maioria das vezes. Porém, pessoas com o sistema imunológico deprimido (Aids, tratamento de câncer, uso prolongado de cortisona), assim como idosos ou crianças muito pequenas, podem ter consequências mais graves com infecções generalizadas. A mordedura do gato pode causar vermelhidão, inchaço e dor local em poucas horas. A infecção irá restringir-se ao local da mordida e regredir, o que ocorre na maior parte dos casos, ou progredir para sintomas generalizados com febre e mal estar (pessoas imunodeprimidas). A mordedura do cão poderá causar o mesmo, mas a chance da infecção ocorrer é sempre menor, embora essa possibilidade nunca deva ser desprezada. Ter um animal de estimação não oferece risco algum à saúde humana desde que tomadas as medidas preventivas para evitar acidentes: manter a vacinação anti-rábica rigorosamente em dia, desinfetar imediatamente toda mordedura de animais e evitar acidentes com mordidas. Isso significa: não arriscar-se com animais bravos e, principalmente, não provocar cães e gatos. web animal