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sexta-feira, 17 de junho de 2011

CHOQUES ELÉTRICOS

Não são raros os cães ou gatos que costumam roer fios elétricos, principalmente os filhotes.

Esta é a maneira mais comum do animal ser atingido por uma descarga elétrica. Dependendo da intensidade da corrente e do tempo em que o animal permaneceu ligado a ela, as injúrias podem ser desde um simples susto até uma queimadura grave ou um comprometimento mais sério com parada cardio-respiratória.

O que fazer:

se o animal levou o choque, mas não permaneceu conectado a ele, você deve verificar se a boca (interna e externamente) ou a língua do animal apresentam sinais de queimadura. A região pode estar escurecida ou acinzentada. Na parte interna da boca e língua, não há muito o que fazer. O animal relutará em comer por alguns dias. Ofereça alimentos líquidos e frios como caldo de carne. Se a região externa da boca for atingida, uma pomada antibiótica e cicatrizante poderá ser usada.

se o animal levou o choque e permanece conectado ao fio elétrico, NÃO TOQUE NELE. Em primeiro lugar, desconecte a tomada ou desative a rede elétrica. Observe se o animal está consciente ou não. Se ele não estiver respirando, faça respiração artificial. Se o coração estiver parado, comece a massagem cardíaca. No caso de uma parada cardio-respiratória, faça a massagem cardíaca e a respiração artificial conjuntamente (faça uma seqüência de 5 ou 6 pressões sobre o coração, intercaladas por uma respiração). Aguarde os sinais vitais voltarem para verificar a extensão da queimadura na boca e língua.

Animais com lesões muito graves na boca, que se recusam a comer ou beber água, devem receber soro por via endovenosa, diariamente, para não correrem o risco de desidratação.

Todo animal que teve um episódio de choque elétrico deve ser observado por 2 a 3 horas quanto à dificuldade respiratória. Em alguns casos, nesse período, pode desenvolver-se edema pulmonar que deve ser tratado imediatamente pelo veterinário.

QUEIMADURAS

As queimaduras são classificadas em graus, de acordo com a gravidade da lesão:

1o. GRAU: lesão superficial que cicatriza em média após 10 dias
2o. GRAU: lesão da pele mais profunda que a anterior. Há perda dos pêlos e formação de vesículas (bolhas). A pele cicatriza em 15 dias.
3o. GRAU: lesão grave em que toda a espessura da pele é destruída. É um processo muito doloroso e de cicatrização muito lenta.

Causas comuns: agentes térmicos (água ou superfícies muito quentes, fogo) ou agentes químicos (ácidos, substâncias cáusticas).

Casos comuns: animais que comem comida caseira muito quente podem ter queimaduras de grau leve na boca e "lábios"; acidentes envolvendo água fervendo derramada sobre os animais resultam em queimaduras de 3o. grau; animais que lambem ou ingerem substâncias cáusticas presentes em produtos de limpeza podem queimar a boca e esôfago; choques elétricos podem resultar em queimaduras na boca e língua; queimaduras de sol podem ocorrer em animais de pele e focinho muito claros (róseos)

O que fazer:

Queimaduras de 1o. e 2. graus podem ser tratadas com pomadas cicatrizantes e antibióticas. Não usar produtos como pasta de dente e outros, sobre a área lesada. Lavar a lesão com soro fisiológico frio, aplicar uma pomada cicatrizante e uma bandagem de gaze até levar o animal ao veterinário. Se a lesão for de 3o. grau, esse procedimento é muito doloroso e, portanto, deve ser feito sob tranqüilização ou anestesia por um profissional. Neste caso, aplique soro fisiológico frio e leve o animal ao veterinário, pois toda a manipulação da queimadura é muito dolorosa.

Queimaduras de sol ocorrem em animais expostos por muito tempo aos raios solares, e podem ser evitadas com o uso de um protetor solar sobre a região rósea do focinho. Evitar a exposição prolongada ao sol em animais de pele e pêlos muito claros.

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