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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Os cães Farejadores




No começo da década de sessenta, foi colocado em prática, na Finlândia, um programa dirigido pelo Instituto de Pesquisa Geológica e subsidiado pelo governo, de treinamento de Pastores Alemães para descobrirem depósitos de minerais (em especial cobre e níquel). Assim, o primeiro cão geólogo deve ter sido um Pastor Alemão chamado Rajan, treinado pelo finlandês Pentti Mattason. Passado muito pouco tempo, Rajan havia conseguido descobrir 330 amostras de mineral numa superfície de nove quilômetros quadrados, muito mais do que um homem munido de um aparelho detector.

Depois treina-se o animal para cavar a terra e latir quando encontrar um mineral interessante, primeiro na superfície e depois debaixo de terra. Para isso, caminha a uns dez metros do homem, que lhe vai dando as ordens. As vezes os cães operam em grupos de três, numa formação em leque. Neste trabalho, nem mesmo os mosquitos, que existem em tão grande quantidade na Lapônia, os detêm.

O prodigioso olfato do cão tem sido uma das características destes animais mais utilizadas pelo homem há séculos. O seu sentido olfativo é, surpreendentemente, cerca de mil vezes superior ao dos seres humanos. Portanto, tenta-se aproveitar eficazmente esse maravilhoso órgão biológico de detecção, o nariz do cão.

A idéia de se utilizar os cães para a detecção de tóxicos, remonta à época da guerra do Vietnã durante a qual, o consumo de heroína entre os soldados norte-americanos causou graves problemas.

Em 1970, os norte-americanos decidiram drogar cães para fazer com que detectassem a droga quando sofriam da síndrome de abstinência.

Este cruel e bárbaro procedimento foi logo abandonado pois os cães assim intoxicados sofriam de transtornos hepato-renais e cardíacos que lhes causavam rapidamente e a morte.

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