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sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Cão na Terceira Idade


Assim como acontece com as pessoas, os cães também envelhecem e do mesmo modo precisam de cuidados especiais para que esta passagem do tempo seja menos traumática.

Qual é a idade da terceira idade? De forma geral, chama-se de terceira idade o último terço ou quarto da expectativa média de vida do cão. Assim, esta varia de raça para raça.

Cães pequenos (até 10 kg) 9 a 13 anos
Cães médios (de 10 a 25kg) 9 a 11,5 anos
Cães grandes (de 25 a 45kg) 8 a 10,5 anos
Cães gigantes (acima de 45kg) 7,5 a 10 anos

Os sinais do envelhecimento variam muito de cão para cão e em comparação com os homens o processo é muito mais rápido, mas a grande maioria pode apresentar problemas cardíacos e/ou renais, tártaro (que pode levar à perda dos dentes); catarata (causando cegueira), surdez, diabetes, artrose e mesmo câncer, além de disfunções cognitivas relacionadas à redução da massa encefálica dos cães.

Se o envelhecimento é inevitável, os donos podem (e devem) tomar alguns cuidados para que o cão idoso tenha boa qualidade de vida. A prevenção de muitos destes males depende do dono, mesmo antes do cão ficar idoso!

Como regra número 1, nunca deixe seu cão ficar acima do peso ideal para a raça. A obesidade está relacionada a muitos distúrbios graves e pode reduzir a resistência física do cão e consequentemente sua expectativa de vida. O veterinário deve ser acionado para check-ups regulares a fim de acompanhar o desenvolvimento do cão e promover intervenções quando necessário. O segredo para isso é perceber que as necessidades calóricas do cão vão mudando com o tempo e de forma geral, cães idosos tem mais dificuldade em digerir as proteínas. Hoje há rações especiais para a terceira idade.

Depende também do dono perceber que, ao longo do tempo, o comportamento do cão em relação aos exercícios também muda, e na terceira idade o nosso amigão quer mais é ficar sossegado no seu canto. Por isso, é importante evitar atividades exageradas. Mas não deixe de levá-lo para passeios curtos e animados! Sentir-se amado é o fundamental para uma velhice digna.

O cão idoso tem maior dificuldade em adaptar-se a grandes mudanças em sua rotina, portanto, é fundamental evitar grandes inovações, que podem gerar ansiedade desnecessária no cão. É muito comum, no entanto, que o animal passe a apresentar comportamentos problemáticos, inclusive, uma aparente regressão ao estágio de filhote com dificuldades de estabelecer hábitos de higiene, etc. mais uma vez, caberá ao dono Ter paciência nesta fase, e procurar ser mais condescentes com os erros do cachorro. Broncas, gritos e castigos devem ser evitados, uma vez que não surtirão mais o mesmo efeito do que quando ele era um filhote.

Apesar do estilo "rebugento" da grande maioria, a companhia de outro cão pode ser de grande ajuda, até mesmo revigorante. Talvez seja uma boa hora para adquirir um novo filhote, mas tendo em mente que, apesar de velho, o seu cão será sempre seu e nesta fase, mais do que nunca, precisa do seu afeto.

Conforto e proteção são itens fundamentais para o cão. Procure certificar-se de que sua cama está num lugar abrigado (sem correntes de ar que podem causar distúrbios respiratórios e musculares) e longe de focos de umidade. Com a idade, o cão passa a Ter um metabolismo mais lento e portanto, a sentir mais frio. Providencie para que ele esteja sempre bem protegido do frio, com uma forração macia e/ou camada de cobertores, evitando que ele durma numa superfície dura demais, que pode causar problemas na coluna.

Outro aspecto que deve ser observado constantemente é a dentição dos cães, já que dentes infeccionados e/ou acúmulo de tártaro podem levar à absorção de toxinas e bactérias para a circulação sanguínea, além de promover a queda dos dentes e por conseqüência uma piora na qualidade da alimentação do animal.

Anote as dicas para uma velhice tranquila:

Adote desde cedo uma dieta balanceada e específica para cada idade do cão, especialmente quando este atingir a terceira idade.
Procure promover exercícios constantes mas moderados.
Procure seu veterinário para juntos estudarem uma suplementação alimentar, CASO SEJA NECESSÁRIO.
Controle periodicamente a condição dentária do seu cão e procure informar-se com seu veterinário sobre a necessidade de remoção do tártaro.
O MAIS IMPORTANTE: mantenha seu vínculo afetivo com seu cão. É esse sentimento de amor que dará mais motivação para seu amigão enfrentar mais este desafio.

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