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terça-feira, 26 de abril de 2011

Como evitar mordidas de cães


Este é um assunto muito sério! Uma mordida de cão pode vir a causar ferimentos graves, além de poder gerar infecções e, em determinados casos, pode até ser fatal. Sendo assim, transmitir informações sobre este assunto é muito importante e as recomendações podem fazer diferença em uma situação de perigo.

No entanto, antes de saber como evitar este problema, vamos entender um pouco algumas das diversas situações que podem levar o cão a morder. E um dos principais motivos é o medo. Cães com medo podem ser agressivos se não enxergarem alternativas, ou quando se sentem intimidados e encurralados. Por isso, tentar tirar aquele cachorro que se escondeu debaixo do sofá, por exemplo, pode ser arriscado. Separar uma briga entre cachorros ou mexer com um cão que está agressivo também pode ser perigoso. Os cães nesta situação vão reagir a toques e podemos tomar uma mordida sem querer quando tentamos intervir. Existem outros casos, como cachorros que reagem com agressividade quando são contrariados ou quando tentamos dar uma bronca e por último pode ocorrer uma situação totalmente passiva, quando um cachorro vem nos atacar sem motivo aparente para nós.

Para cada uma destas situações, podemos adotar posturas que podem prevenir um acidente. Vamos entender ponto a ponto:

• Cães medrosos: O cão poderá atacar se estiver em uma situação na qual está inseguro e, normalmente, não vê uma alternativa de fuga. Para evitar acidentes, devemos respeitar o cão e entender a situação como um todo, e tentar identificar os motivos que geram o medo e trabalhar para que o animal perceba a situação de uma maneira diferente. Por exemplo: um cachorro que reage com agressividade quando um estranho se aproxima para fazer carinho. Este cão está inseguro nesta situação, então devemos tornar o momento o mais agradável possível, fazendo associações positivas nessas aproximações. Isso tudo, de uma maneira controlada e gradual, para que o cachorro comece a, inclusive, se interessar em carinhos de pessoas estranhas, pois ele será muito recompensado neste momento com petiscos e a atenção do dono. Forçar a situação não resolve e, ainda por cima, pode piorar o problema. É um treino que requer paciência e dedicação, sempre preservando a vontade do animal. Se o cão quiser ficar na dele, quieto, não insista com uma aproximação forçada.

• Cães brigando: Quando um cão está querendo atacar outro individuo, ou já está no meio de uma briga e tentamos colocar nossa mão ou corpo no meio, estamos sujeitos a uma mordida por um reflexo ou por um redirecionamento. Um animal descontrolado nesta situação é muito perigoso, dependendo do porte do cachorro. Apartar brigas de cães é muito complicado em determinados casos, e iremos assumir um risco se desejarmos intervir. Uma dica geral para minimizar a possibilidade de tomarmos uma mordida, mas que mesmo assim pode não funcionar, é separar os animais segurando pelas patas traseiras, levantar o cão e arrastá-lo para longe do outro. Isso faz com que eles percam o equilíbrio, soltando o adversário e ficando em uma posição complicada para conseguir reagir e nos morder. Mesmo assim, isso pode não ser suficiente para conseguir separar a briga. Nestes casos, o dono pode causar um susto com um jato de extintor de CO2, que não traz riscos a saúde do cão. É muito importante sempre prezar pela segurança do animal e do dono. Por isso, em casos de agressividade ter a ajuda de um profissional para trabalhar o problema de comportamento é o ideal.

E lembrem-se: cães sociabilizados desde filhotes e adestrados tendem a não desenvolver este tipo de problema. Por isso, a prevenção é sempre o melhor remédio!

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