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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os Sentidos

A audição é um dos mais importantes sentidos do gato, depois da visão. Capazes de escutar sons no âmbito ultra-sônico, os gatos têm uma audição excelente, principalmente quando jovens. Seu ouvido possui formato irregular e assimétrico, com 30 músculos. As orelhas têm o poder de virar-se rapidamente e com precisão, em busca de sons. Em geral, os bichanos reconhecem palavras, como seu próprio nome. A partir dos cinco anos, o ouvido da maioria das raras perde sua percepção pronunciada. Há variedades brancas surdas de nascença.
Brilhantes no escuro, os olhos do gato foram "projetados" para enxergarem à noite, quando costumam caçar. Sua visão é estereoscópica: determina a distância exata entre ele e sua presa. O aspecto reluzente é possível graças ao tapetum lucidum, formado por 15 camadas de células localizadas atrás da retina, que refletem a luz. Mesmo com pouca luminosidade, os gatos são capazes de enxergar: a pupila se dilata completamente, formando um círculo. Quando exposta à luz solar, se contrai, tornando-se quase uma listra vertical. Ao incidirem nos olhos, os raios de luz estimulam as células receptoras da retina, são refletidos pelo tapetum lucidum, e retornam para aquelas células. Graças ao caminho de ida e volta percorrido pela luz, a visão noturna é aumentada, mas não permite enxergar na ausência de luz. O campo de visão é amplo, se comparado ao humano. Apesar de os gatos conseguirem ver as cores, seu cérebro não as interpreta, portanto não fazem sentido para eles.
A capacidade olfativa do gato é cerca de 30 vezes maior que a do ser humano. Na membrana que reveste o nariz dos gatos, localizam-se 19 milhões de extremidades nervosas destinadas ao olfato; o homem possui apenas cinco milhies. Essencial para a caça, o olfato conserva-se desenvolvido nos gatos domésticos, sendo utilizado na "investigação" de comida e do cheiro de outros gatos. O olfato contribui para a palatabilidade: um animal com as vias nasais congestionadas pode recusar as refeições. Dependendo do cheiro, um alimento torna-se mais ou menos apetitoso. Daí a preferência por comida morna, que exala forte aroma. O focinho do gato é sensível a odores compostos de nitrogênio, contidos no peixe e em alimentos em deterioração. O olfato é utilizado para detectar a marcação de territórios, feita por meio de secreções. Quando um gato se esfrega numa pessoa ou objeto, está identificando-os como sua propriedade através do próprio cheiro.
Os bigodes dos gatos são importantes órgãos tácteis. Suas bases têm terminações nervosas e fornecem informações instantâneas ao gato sobre o que encostar em sua superfície. Funcionam também para medir as mudanças no ar provocadas por quaisquer movimentos. São úteis principalmente quando há pouca luminosidade ou durante a caça; sendo projetados para sondarem o terreno em busca de obstáculos. As sobrancelhas, a ponta do nariz e as patas são também regiões tácteis. Sensíveis a vibrações e com tato desenvolvido, os gatos podem avisar sobre a proximidade de sismos

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